segunda-feira, 23 de março de 2009

ADEUS, MINHA CONCUBINA (1993)

Sinopse

Na Pequim de 1924, não podendo manter seu filho Douzi, no bordel onde vive, uma prostituta o leva à Academia "Toda Sorte e Felicidade", que ensina a arte da interpretação a meninos pobres e sem lar. Inicialmente rejeitado pelos companheiros, o jovem Douzi acaba sendo acolhido por Shitou, um dos alunos mais talentosos da turma.

Dirigida pelo rigoroso Mestre Guan Jinfa, a academia prima por treinamentos intensivos, onde os erros são punidos com castigos implacáveis, sendo sua principal finalidade a de preparar atores para a tradicional Ópera de Pequim.

Por seus traços delicados, Douzi é treinado para atuar em papéis femininos, enquanto Shitou, com seu tipo mais rude, a interpretar personagens masculinos. Um dia, Douzi foge da academia e, por um acaso, tem oportunidade de assistir a uma ópera. É quando tem absoluta certeza que é aquilo que quer para sua vida, de modo que, decide voltar e enfrentar os brutais castigos que o esperam. Os anos passam, Douzi e Shitou aprofundam seus estudos e se tornam atores famosos da Ópera de Pequim.

Em 1937, pouco antes da invasão japonesa, Douzi e Shitou, agora mais conhecidos por seus nomes artísticos, Cheng Dieyi e Duan Xiaolou, são a maior atração de Pequim, com a famosa ópera que conta a história do Rei Chu e de sua concubina favorita. Encantado com as brilhantes atuações da dupla, o rico e conhecido Mestre Yuan torna-se seu benfeitor.

Os problemas começam quando Xiaolou se apaixona por Juxian, a prostituta mais desejada da cidade. Dieyi a vê como uma rival e passa a ter um comportamento estranho, movido pelo ciúme. A festa de noivado de Xiaolou é marcada pela invasão da China por tropas japonesas.

Sendo a principal atração local, os rapazes são forçados a se apresentarem para um grupo de oficiais inimigos, oportunidade em que o orgulho e temperamento de Xiaolou fazem com que ele saia preso do teatro. Dieyi consegue sua liberdade após se apresentar para os oficiais seniores japoneses, numa sessão privada, algo que o faria se arrepender mais tarde. Na época, entretanto, ele não era ligado a assuntos políticos.

Quando as tropas japonesas são finalmente rechaçadas pelas forças nacionalistas do General Chang Kai-shek, é a vez de Dieyi ser preso e levado a julgamento sob a acusação de ter colaborado com o inimigo. Agora, Xiaolou e Juxian usam o prestígio do Mestre Yuan para conseguirem a liberdade do amigo.

Eles se separam e só voltam a se encontrar em 1948, no dia em que as forças comunistas de Mao Tsé-tung conquistam o controle da cidade. Xiaolou é encontrado por Dieyi como um vendedor de rua. A vida de todos sofre sob o novo regime. As atividades da Ópera de Pequim tornam-se cada vez mais controladas pela juventude fanática comunista. Dieyi e Xiaolou se vêem obrigados a escolherem entre a liberdade física e a artística. Dieyi, ainda solteiro e agora um viciado em ópio, reclama das mudanças, enquanto Xiaolou tem que considerar, como prioridade, a segurança de Juxian.

Fonte:http://www.65anosdecinema.pro.br/Adeus_minha_concubina.htm

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