quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

AULA DA ESPECIALIZAÇÃO HOJE(18/12/08)

Olá galera!
Segue o endereço da aula de hoje da especialização: Escola CERE - Antônio Bezerra
Rua D. Lúcia Pinheiro, 93 (também conhecida como rua do trabalhador)
Dúvidas: falar comigo: 87498338 - Luciene

Para quem vem de carro: Pela Bezerra de Menezes: Vir pela bezerra de menezes, seguir pela Mister Hull, depois do viaduto, seguir em frente, dobrar a direita, antes do sinal e do posto Ipiranga da antiga rodoviária dos pobres, segue em frente, dobrar na primeira a esquerda, logo em seguida a direita (ou seja a mesma rua do semáforo, pois o primeiro quarteirão é contramão), pronto, já está na rua da Escola CERE. Segue em frente, passa o trilho, logo depois da igreja dos mormons, tem uma curva grande e uma pracinha, a escola está em frente a ela. Atenção: para estacionar, contorne a praça, o estacionamento é na lateral da escola.

Pela Leste (essa é para Lili) Vir pela coronel carvalho e dobrar a direirta na penúltima rua antes do trilho (rua deputado matoso filho), seguir reto, depois de passar por uma avenida (duas mãos), dois quarteirões depois já é a rua principal da Escola CERE, dobrar a direita, segue em frente, logo depois da igreja dos mormons, tem uma curva grande e uma pracinha, a escola está em frente a ela.

Para quem vem de ônibus: ir para o terminal do antônio bezerra e pegar o ônibus Estação Pio Saraiva, depois que ele atravessar o trilho, já está na rua do CERE, fique atento. Logo depois da igreja dos mormons, tem uma curva grande e uma pracinha, dê sinal que a escola está em frente a ela. A parada é logo depois da pracinha, é só voltar um pouco, se preferir pode pedir ao motorista para descer na Escola CERE. Para quem vem de topic: pegar a topic 57 na av. do Imperador no centro ou na Bezerra de Menezes, ela vai seguir esse mesmo caminho: Vir pela bezerra de menezes, seguir pela Mister Hull,depois do viaduto , dobrar a direita, antes do sinal e antes do posto Ipiranga da antiga rodoviária dos pobres, segue em frente, dobrar na primeira a esquerda, logo em seguida a direita, pronto, já está na rua da Escola CERE. Segue em frente, passa o trilho, logo depois da igreja dos mormons, tem uma curva grande e uma pracinha, a escola está em frente a ela. pedir para descer no CERE.

Atenção: Quando entrar na Escola dizer que está indo para o Teatro.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O rádio cearense já morreu?

MÍDIA RADIOFÔNICA
O rádio cearense já morreu?
Por Francisco Djacyr Silva de Souza em 16/12/2008

Podemos afirmar com certeza que o rádio cearense está em fase terminal, não só pela falta de atitude dos que o fazem e os que o ouvem bem como pelo total desinteresse do empresariado que domina as concessões e faz o que quer com elas sem nenhum tipo de fiscalização ou ação do Ministério das Comunicações, que é omisso, ineficiente e desconectado da realidade em que vivemos e da importância deste meio de comunicação tanto histórica como social.
Não podemos aceitar tanta falta de respeito dos que compõem a sociedade com o nosso rádio, que certamente está presente em todos os locais, desde os mais inusitados aos diversos ambientes de vivência de nosso povo.
Quem ouve rádio tem de deixar a passividade de lado e exigir comunicação interativa, de qualidade, respeitosa, limpa na emissão, evidenciada por um processo de mudança que coloque neste meio comunicadores afinados com o que pensa o povo, e não com conveniências econômicas ou políticas. O rádio deve ter como bandeira a luta pela democracia, pela comunicação ética, pela valorização do ser humano e pelo respeito a quem ouve – que não é idiota e sabe distinguir o bem do mal ou o joio do trigo.
A passividade do sindicato
Não podemos aceitar que a cada ano sejam colocados no mercado vários profissionais de rádio que, com certeza, não terão emprego assegurado e só poderão desempenhar sua profissão se conseguirem publicidade para seus programas, que só irão ao ar através do arrendamento (salvo raras exceções). Em vários momentos, os que se organizaram em busca do rádio verdadeiro e cidadão buscaram apoio para esta luta e tentaram efetivar uma ação verdadeira em prol da melhoria do rádio, só encontrando portas fechadas, até nas instituições de ensino superior ligados às comunicações.
Por outro lado, onde está o Sindicato dos Radialistas neste momento de crise? Ao lado dos patrões, não cobrando emprego para radialistas por eles formados nem exigindo o mínimo de condições de trabalho para seus sindicalizados, que têm de ter outra profissão para viver. Muitos dos que viviam do rádio, quando o deixam acabam por passar dificuldades e condições precárias de vida. Não podemos aceitar a passividade de um sindicato que não cobra Código de Ética ou a legislação das comunicações no rádio que é utilizado da maneira que os supostos proprietários querem.
Apenas uma lembrança...
Muitos varrem a crise do rádio para baixo do tapete, mas os que fazem isto são os que vivem muito bem no rádio graças ao jogo de interesses de que participam, aos alôs que mandam em troca de dinheiro e ao espetáculo de bajulações tão comum em um rádio que esquece seu papel e sua importância. A crise no rádio cearense AM é uma realidade e vai acabar destruindo este meio de comunicação que, apesar de ainda resistir, tem nos seus supostos donos uma mera máquina de fazer dinheiro sem importância social, nem valor cidadão. O rádio precisa de uma reciclagem urgente, precisa de investimentos em qualidade, precisa de novos profissionais que queiram fazer comunicação e precisa que a sociedade se organize para o efeito verdadeiro da mudança que será benéfica para todos.
É triste ver o rádio cearense em rede nacional tendo suas emissões locais interrompidas em meio a um debate por um chamado da rede que cobre e faz o que quer – transmite notícias repetitivas e desconectadas de nossa cultura. Não podemos aceitar que grupos evangélicos e políticos dominem o rádio e o transformem em um caminho de única via de venda de água milagrosa, exorcismo e um lugar no céu. Não somos contra a religião, mas entendemos que lugar de religião é nos templos, e não no rádio.
O rádio AM cearense agoniza e está em fase terminal. Poucos querem ver isso e por isso são discriminados, desrespeitados e desacreditados na luta por um processo de conveniência e na luta desenfreada por dinheiro, que muda concepções, causa traições e cala vozes. Se continuar do jeito que está, o rádio cearense será apenas lembrança e a informação, a comunicação interativa e o papel cidadão, que sempre foram sua característica, serão apenas sonhos de uma noite de verão..."
Fonte:Texto reproduzido do site do Observatório da Imprensa

sábado, 13 de dezembro de 2008

MPF vs. REDE TV!:A liberdade de comunicação não é absoluta

Reflitam.....

Por Venício A. de Lima

"O Ministério Público Federal (MPF), por intermédio da procuradora Regional dos Direitos do Cidadão, Adriana da Silva Fernandes, ajuizou na segunda-feira (1/12), na Vara Cível da 1ª Subseção Judiciária de São Paulo, uma Ação Civil Pública (ACP) contra a Rede TV!, em função da cobertura "jornalística" do seqüestro de Santo André (ver, neste Observatório, "As lições do caso Santo André").

Duas foram as razões básicas apresentadas: primeiro que, embora já tivesse sido advertida, a concessionária exibiu, sem autorização judicial, no dia 15 de outubro, entrevista "ao vivo" com a adolescente Eloá Cristina Pimentel, que estava sendo mantida refém pelo ex-namorado, transformando-a, junto com o seqüestrador, numa das atrações principais do programa A Tarde é Sua; e, segundo, que analisado o conteúdo da entrevista, verificou-se que a RedeTV! cometeu ato abusivo, explorando, durante quase uma hora, a situação em que se encontravam as adolescentes Eloá, sua amiga Nayara e Lindemberg Alves, ex-namorado da primeira, interferindo, indevidamente, em investigação policial em curso.

O MPF requereu que a Rede TV! seja condenada ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de 1,5 milhão de reais, acrescidos de juros moratórios e correção monetária, valor que deverá ser revertido ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos .

Noticia-se que a Rede TV! só se manifestará após ser notificada. A concessionária, no entanto, reafirmou que "sempre defendeu a liberdade de expressão e o não cerceamento do direito do jornalismo informar os telespectadores". Segundo sua assessoria de comunicação, "a iniciativa do MPF é uma forma velada de censura".

Reafirmação de princípios legais

Ao justificar sua competência para tratar do caso, o MPF lembra que a RedeTV! é concessionária de um serviço público federal e que faz parte de suas funções constitucionais "a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis". Além disso, a Lei Complementar que dispõe sobre as atribuições do MP lhe atribui expressamente "zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos da União e dos serviços de relevância pública e dos meios de comunicação social aos princípios, garantias, condições, direitos, deveres e vedações previstos na Constituição Federal e na lei, relativos à comunicação social".

Por outro lado, quando apresenta as razões de direito, são reafirmados princípios normativos sempre presentes no debate sobre a regulação da mídia e recorrentemente questionados pelos representantes do sistema privado de radiodifusão (ver "Novo conceito jurídico para sistema privado de TV"): os limites da liberdade de imprensa; o caráter de serviço público das concessionárias e sua conseqüente subordinação ao direito público; e a necessidade de controle democrático no interesse da sociedade. Vale a longa citação:

"A Constituição Federal garante plenamente a liberdade de expressão e de manifestação do pensamento, de criação, de expressão e de informação, vedando qualquer censura de natureza política, ideológica ou artística (art. 220, caput e § 2º). No entanto a liberdade de comunicação social não é absoluta, devendo estar em compasso com outros direitos inseridos na Constituição Federal, dentre eles o direito à privacidade, à imagem e à intimidade dos indivíduos (art. 220, § 1º e art. 5º, X), bem como os valores éticos e sociais da pessoa e da família (art. 221, IV).
Ademais, o art. 53 da Lei 4.117/62 declara que constitui abuso, no exercício da liberdade de radiodifusão, o emprego desse meio de comunicação para a prática de crime ou contravenção previstos na legislação em vigor no País, inclusive para incitar a desobediência às leis ou decisões judiciárias; comprometer as relações internacionais do País, ofender a moral familiar, pública, ou os bons costumes; colaborar na prática de rebeldia desordens ou manifestações proibidas.
É importante dizer que, ao contrário do que pensa o senso-comum, a Ré não é "proprietária" do canal em que opera. É, na verdade, uma concessionária do serviço público federal de radiodifusão de sons e imagens, e, como tal, está sujeita às normas de direito público que regulam este setor da ordem social.

Justifica-se o regime jurídico de direito público porque, diversamente do que acontece nas mídias escritas, as emissoras de rádio e TV operam um bem público escasso: o espectro de ondas eletromagnéticas por onde se propagam os sons e as imagens. Trata-se de um bem público de interesse de todos os brasileiros, pois somente por intermédio da televisão e do rádio é possível a plena circulação de idéias no país. A liberdade de comunicação deverá ser protegida sempre que cumprir sua função social, mas será submetida a controle quando incorrer em abuso. Referida liberdade é uma garantia instituída pela sociedade e para a sociedade, não se podendo admitir, portanto, que seja utilizada contra esta".

Certamente existem muitas outras razões para a regulação e a fiscalização democráticas do conteúdo e da programação das empresas concessionárias de radiodifusão, inclusive, de coberturas "jornalísticas" de episódios como o seqüestro de Santo André.

Mídia e violência

A BBC Brasil, por exemplo, divulgou em 20 de novembro passado, após o caso Eloá, os primeiros resultados de uma longa pesquisa realizada por professores da Rutgers University, nos EUA, que vincula a violência na mídia a agressividade em jovens. Esse vínculo tem sido reconhecido por especialistas nos últimos 40 anos.

No estudo, foram entrevistados 820 adolescentes do estado de Michigan. Destes, 430 eram alunos do ensino médio de comunidades rurais, suburbanas e urbanas. Outros 390 eram delinqüentes juvenis detidos em instituições municipais e estaduais, distribuídos equilibradamente entre os sexos masculino e feminino. Pais ou guardiões de 720 deles também foram entrevistados, assim como os professores ou funcionários que lidavam com 717 dos jovens.
A pesquisa revela que mesmo considerando outros fatores como talento acadêmico, exposição à violência na comunidade ou problemas emocionais, a "preferência por mídia violenta na infância e adolescência contribuiu significativamente para a previsão de violência e agressão em geral". E conclui: "você é o que assiste", quando se trata da população jovem.

Reponsabilização legal

Não se sabe se o juiz da Vara Cível da 1ª Subseção Judiciária de São Paulo vai ou não acatar a ação proposta. A iniciativa do MPF paulista, no entanto, mostra – como já comprovado em outras poucas ocasiões – que, dentro do atual arcabouço legal, existe a possibilidade de ações em defesa de direitos fundamentais do cidadão.

Mesmo que o sistema privado de radiodifusão prossiga na sua tentativa de confundir a questão evocando o fantasma da censura, é reconfortante saber que o MP está cumprindo o seu dever e pode, sim, responsabilizar legalmente os concessionários de radiodifusão pelos abusos que cometem."

Fonte:Site do Observatório da Imprensa

Reabertas inscrições para professor auxiliar da UFC


"Estarão reabertas nos dias 12 e 16 de dezembro as inscrições para professor auxiliar da UFC, em Fortaleza. É oferecida uma vaga no Departamento de Ciências da Informação, setor de estudo Tratamento e Organização da Informação Analógica e Digital, com regime de trabalho de 40 horas semanais. A taxa de inscrição é de R$ 68,00 e os candidatos devem ter, no mínimo, diploma de graduação. Mais informações podem ser obtidas no Edital nº 390/2008, disponível no site www.srh.ufc.br/editais.htm."
Fonte: Divisão de Seleção e Orientação do Departamento de Desenvolvimento de Pessoal da SRH/UFC - (fone: 85 3366 7407)
(Site da UFC)