BAUMAN, Zygmunt. Em busca da Política. Tradução Marcus Penchet. Jorge Zahar: Rio de Janeiro, 2000.
"O livro “Em busca da política”, começa com um tema interessante dizendo que As crenças não precisam ser coerentes para que se acredite nelas. E as que costumam ter crédito hoje – nossas crenças – não são exceção (Bauman, p. 09). É interessante observar no texto,a questão da liberdade na “nossaparte” do mundo e o sentimento de força que nós temos em relação ao mundo, chega a um ponto que esmorece a nossa vontade de lutar, sendo também apresentada no texto toda a importância da liberdade individual que se assegura na coletividade. O texto nos apresenta duas crenças em relação à liberdade no mundo: À vontade de lutar e a perda da vontade de lutar. O mundo Contemporâneo carrega um grande problema que estagna as relações sociais que é o “individualismo ou autocentrismo” (Hunter, p, 93). A palavra liberdade tem muitos sentidos, mas estas diferenças não devem permitir que as nossas crenças se tornem inexistênciais diante das nossas ações no mundo. Pois, aquilo que acreditamos só concretiza-se quando cremos. Viver neste mundo é saber que ele é contraditório, mas mesmo vivendo em meio a esta realidade não ficamos preocupados com isso. É neste ponto que se observa o nosso desinteresse em torno dos acontecimentos do dia-dia como: mortes, mensalões e roubos. O saber pode ser usado de forma “cínica”: sendo o mundo o que é, pensemos numa estratégia que permitirá utilizar a sua regras para tirar o máximo de vantagem; quer o mundo seja justo ou injusto, agradável ou não, isso não vêm ao caso (Bauman, p. 10). Com o conhecimento, mulheres e homens que são livres, em alguns momentos podem ter a possibilidade de exercer a sua liberdade, pois, sem conhecimento a pessoa não sabe discernir com sabedoria aquilo que está acontecendo na realidade mundial, ou seja, não aguça o seu senso crítico. Um dos pontos mais importantes comentados no texto é a parte que apresenta a impotência coletiva no momento em que a vida pública e privada são destruídas; neste ponto podemos observar a questão da liberdade individual, que é enfraquecida no momento em que “o estado no contrato normatiza toda a conduta humana”. No contexto político é muito interessante ser aplicado no juizo comum, pois, a capacidade do público ocupar o lugar privado é cada vez mais complicado. O público é uma forte referência ao estado, enquanto o privado é o direito pessoal que cada ser possui dentro da capacidade que lhe é conferida."
Fonte:Blog Shovoong
domingo, 14 de junho de 2009
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pessoal, se alguém puder me ajudar preciso fazer um trabalho sobre esse assunto mais não entendi muito bem, esse texto, se alguém tiver um outro eu agradeço.
ResponderExcluirPAU NO SEU CU
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