sexta-feira, 26 de novembro de 2010

UNA lança 1º MBA em Mídias Sociais e Gestão da Comunicação Digital do país

A UNA lança este mês o 1º MBA em Mídias Sociais e Gestão da Comunicação Digital do país, em parceria com a Bolt Brasil.

O MBA em Mídias Sociais e Gestão da Comunicação Digital é o primeiro MBA do Brasil na área de mídias sociais. O curso é direcionado para quem quer entender o mundo de possibilidades no meio digital e sua aplicação no contexto organizacional, sendo projetado para os profissionais de jornalismo, marketing, publicidade, RP, administradores e demais profissionais que precisam adquirir uma compreensão melhor da integração das novas tecnologias com a comunicação e o marketing.

"Ações de comunicação e marketing digital se apoiam e ganham fôlego neste universo que está mudando as relações humanas e, sobretudo, a realidade empresarial. As mídias sociais, por exemplo, podem ser utilizadas como um pilar estratégico de negócios, ao aproximar consumidores de seus fornecedores. Esta nova realidade também estabeleceu um novo rumo para o comunicador social, profissionais de MKT, entre outros, que passam a assumir o papel de destaque na alta direção das empresas", afirma o coordenador do curso Fernando Leroy, jornalista e analista de mídias sociais do Centro Universitário Una.

Diferenciais
Entre os diferenciais do curso estão: parceria com a agência de comunicação digital Bolt Brasil: participação em eventos da área, encontro com players do mercado, experiência na própria agência; aluno destaque do curso terá Contrato de Experiência por 90 dias na agência de comunicação digital Bolt Brasil, com possiblidade de contratação; a disciplina sustentabilidade digital, única em Minas; palestras e aulas com renomados profissionais; visitas técnicas, oficinas, palestras e participação em eventos da área.

Confira a grade curricular, dias e horários e investimento.
http://www.una.br/curso/pos-graduacao-mba-especializacao/mba-em-midias-sociais-e-gestao-da-comunicacao-digital

Fonte: Blog João G Publicitário

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Análise sobre a utilização da Internet e mídias sociais nas Eleições 2010

A disputa das Eleições 2010 ganhou um espaço significativo na Internet. Os candidatos fizeram suas campanhas no real, porém transpuseram também sua mobilização das ruas para o virtual. Os comitês de campanha utilizaram a Internet e sua múltiplas ferramentas. Mobilizaram militantes em comunidades de redes sociais, como, por exemplo, o orkut, e utilizaram as mídias sociais dos blogs e do microblog twitter para abrir o debate relacionado aos assuntos que envolvem a esfera política, bem como promover os candidatos para os eleitores, principalmente, os indecisos.

Porém, a contratação de profissionais de comunicação e marketing para coordenar esse trabalho de interação digital, em muitos casos, não surtiu um efeito natural e voluntário. Como blogueiro e usuário do twitter, percebi a diferença daqueles que apenas publicizavam o candidato, sem interagir, de outros trocavam ideias com os internautas e até pediam opiniões. Sem falar nas arrecadações de doações. E por falar em doação, a campanha eleitoral do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez uso nas mídias sociais ao perceber que existia uma movimentação da sociedade civil em prol de mudanças no jeito de governar dos republicanos.

Os marqueteiros brasileiros importaram a experiência norte-americana, porém não houve um reação imediata e voluntária dos eleitores e militantes brasileiros. Investiram pesado em equipamentos e em profissionais dos mais renomados em comunicação digital. Entretanto, as campanhas políticas não levaram em consideração que muitos lares brasileiros não possuem computador. Naqueles que possuem, poucas pessoas são acostumadas e educadas a utilizar mídias sociais. A intenção para utilizar a Internet como ferramenta de mobilização era das melhores. Só esqueceram de combinar com os hábitos dos brasileiros. O banho de água fria veio quando a candidata a presidência da República, hoje presidenta eleita, Dilma Roussef, se recusou a participar do primeiro debate virtual promovido por vários portais.

O descrédito da Internet para alguns, soava como oportunidade para outros. Assim fizeram os articulistas da campanha de Marina Silva. A rede mundial de computadores foi importante para mobilizar militantes e a opinião pública, a fim de levar a eleição para o 2° turno. Isso sim foi voluntário e sem planejamento. A gravação de vídeos para postagem no youtube e o bandeiraço virtual também foram outras ações que podemos relacionar como voluntárias nas redes e mídias sociais. Mas uma iniciativa, em particular, retirou o eleitor internauta de frente dos computadores, mobilizando militantes e eleitores em Fortaleza. Inverteu -se o processo até então. O movimento #serranãomamae começou como adesivo virtual nas mensagens instantâneas do micro blog twitter e ganhou as ruas da capital cearense. O movimento era liderado por um grupo de cinco jornalistas. Dois desses mobilizadores votaram Marina no 1° turno. No segundo turno, eles apostaram na candidatura de Dilma e bolaram o movimento. Foram produzidos adesivos, bandeiras e até um jingle. A concentração dos bandeiraços, agora, reais, acontecia na esquina das avenidas Antônio Sales e Rui Barbosa. O #serranãomamae tomou um dimensão nacional. Foi elogiado por integrantes da campanha de Dilma quando da passagem dela, em Fortaleza, durante um caminhada na Praça do Ferreira.

Como nem tudo são flores, tanta espontaneidade resvalou também para o campo negativo. As trocas de ofensas entre candidatos e seus militantes também marcaram o uso da Internet como ferramenta de comunicação nas eleições. O uso inapropriado rendeu ações na Justiça e até direito de respostas em uma conta do twitter de um jornalista. Muitos não levaram em consideração que tudo se digita na Internet fica registrado. Porém, a Internet virou um fenômeno nas últimas eleições. Era possível ler e digitar opiniões das mais diversas e interagir com os candidatos. O misto de aposta e descrédito na Internet como aliada de campanhas eleitorais não amadureceu ao ponto de considerar a comunicação digital como um instrumento de grande potencial de mobilização, interação e colaboração. Vamos aguardar se toda esse empolgação resistirá ao tempo até a chegada das eleições municipais de 2012. Quem viver, verá.
(Marcellus Rocha)

sábado, 20 de novembro de 2010

153 livros sobre mídias sociais, comunicação e web 2.0

Na língua dos brazucas (português)

01. Como escrever para a web (Guillermo Franco)
02. O que é o virtual? (Pierre Lévy)
04. Web 2.0: erros e acertos (Paulo Siqueira)
05. Para entender a internet (org. Juliano Spyer)
06. Redes sociais na internet (Raquel Recuero)
07. Televisão e realidade (Itania Gomes)
08. Autor e autoria no cinema e televisão (José Francisco Serafim)
09. Comunicação e mobilidade (André Lemos)
11. Conceitos de comunicação política (org. João Carlos Correia)
13. Informação e persuasão na web (org. Paulo Serra e João Canavilhas)
14. Teoria e crítica do discurso noticioso (João Carlos Correia)
17. O marketing depois de amanhã (Ricardo Cavallini)
19. Grandes Marcas Grandes Negócios (José R. Martins)
20. Relações Públicas digitais (org. Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal)
21. Ferramentas digitais para jornalistas (Sandra Crucianelli)
30. Retória e mediação II: da escrita à internet (orgs. Ivone Ferreira e María Cervantes)
32. Comunicação e estranheza (Suzana Morais)
34. Manual da teoria da comunicação (Joaquim Paulo Serra)
35. Estética do digital: cinema e tecnologia (orgs. Manuela Penafria e Mara Martins)
36. Jornalismo digital e terceira geração (org. Suzana Barbosa)
37. Comunicação e ética (Anabela Gradim)
40. Teorias da comunicação (orgs. José Manual Santos e João Correia)
41. Comunicação e poder (org. João Correia)
42. Comunicação e política (org. João Correia)
43. Manual de jornalismo (Anabela Gradim)
44. A informação como utopia (Joaquim Paulo Serra)
45. Jornalismo e espaço público (João Correia)
50. Campos da comunicação (orgs. Antônio Fidalgo e Paulo Serra)
52. Onipresente (Ricardo Cavallini)
53. O uso corporativo da web 2.0 e seus efeitos com o consumidor (André Santiago)
54. Caderno de viagem: comunicação, lugares e tecnologia (André Lemos)
55. Desenvolvimento de uma fonte tipográfica para jornais (Fernando Caro)
56. Perspectivas do Direito da propriedade intelectual (Helena Braga e Milton Barcellos)
57. E o rádio? Novos horizontes midiáticos (Luiz Ferraretto e Luciano Klockner)
58. Manual de redação do jornalismo online (Eduardo de Carvalho Viana)
59. Jornalismo internacional em redes (Cadernos da Comunicação)
60. Cartilha de redação web: padrões Brasil e-Gov (Governo Federal)
61. A cibercultura e seu espelho (orgs. Eugênio Trivinho e Edilson Cazeloto)
62. Direitos do homem, imprensa e poder (Isabel Morgado)
63. Conceito e história do jornalismo brasileiro na 'Revista de Comunicação'
64. Tendências e prospectivas. Os 'novos' jornais (OberCom)
65. O livro depois do livro (Giselle Beiguelman)
66. A internet em Portugal (OberCom)
67. Memórias da comunicação (orgs. Cláudia Moura e Maria Berenice Machado)
68. Comunicação multimídia (org. Maria Jospe Baldessar)
69. Cultura digital.br (orgs. Rodrigo Savazoni e Sérgio Cohn)
70. História da mídia sonora (orgs. Nair Prata e Luciano Klockner)
71. História das relações públicas (Cláudia moura)
72. Manual de laboratório de jornalismo na internet (Marcos Palacios e Beatriz Ribas)
73. O ensino do jornalismo em redes de alta velocidade (Marcos Palacios e Elias Machado)
74. Retórica e mediação: da escrita à internet (orgs. Ivone Ferreira e Paulo Serra)
75. Design/Web/Design: 2 (Luli Radfaher)
76. A arte de despediçar energia (Ricardo Cavalline)
77. A blogosfera policial no Brasil (orgs. Silvia Ramos e Anabela Paiva)
78. Direitos humanos na mídia comunitária (UNESCO)
79. Do broadcast ao socialcast (Manoel Fernandes)
80. Manual de assessoria de comunicação (FENAJ)
81. Manual de sobrevivência online (Leoni)
82. Olhares da rede (orgs. Claudia Castelo Branco e Luciano Matsuzaki)

Na língua dos gringos (inglês)

01. The new rules os viral marketing (David Meerman Scott)
02. Podcast marketing ebook (Christopher Penn)
03. Social web analytics (Social Web Analytics)
04. Masters of marketing (Starup Internet Marketing)
05. Get viral ger visitors (Stacie MAhoe)
07. The zen of blogging (Hunter Nutall)
08. A primer in social media (Smash Lab)
09. SEO for Wordpress blogs (Blizzard Internet)
11. The word of mouth manual - vol. II (Dave Balter)
13. Social media: your organisation and web 2.0 (Trevor Cook e Lee Hopkins)
15. The impact of digital on journalism in Latin America (Guillermo Franco)
16. What matters now (Seth Godin)
17. Red kayaks and hidden gold: citizen journalism (John Kelly)
18. Science and the media (Donald Kennedy e Overholser Ginebra)
19. New media makers (Jan Schaffer´s)
20. Social media marketing GPS (Toby Bloomber)
21. Four hour sleep week (HotBlogTips)
22. Communicate better with social media marketing (AuthorityDomains.com)
23. From stats to strats (Bonsai Interactive Marketing)
24. Fishing where te fish are (Chris Brogan)
25. The art of corporate blogging (Radian6)
26. The art of community (Jono Bacon)
27. Let´s Talk: social media for small business (John Jantsch)
28. Customer service: the art of listening and engagement (Brian Solis)
29. Taking your talent to the web (Jeffrey Zeldman)
30. Web designer´s success guide (Kevin Airgid)
31. Designing for the web (Mark Boulton)
32. Design your imagination (WebGuru India)
33. Time management for creative people (Mark McGuinness)
34. Web style guide (WebStyleGuide)
35. Pure design (Mário Garcia)
36. Strategy of giving (Miika Leinonen)

Na língua dos outros gringos (espanhol)

02. Marketing e comunicación (José Sixto García)
07. El impacto de las tec. digitales en el periodismo en AL (Guillemro Franco)
08. Inteligencia colectiva (Pierre Lévy)
09. Predicciones para los Social Media 2010 (Marc Cortés)
10. Geekonomía (Hugo Pardo)
11. Manual de periodismo independiente (Deborah Potter)
12. La revolución de la prensa digital (Cuadernos de Comunicación Evoca)
13. Dictadura del diseño (Carlos Carpintero)
14. Quiénes son los YouTubers? (Estudio de usuarios)
15. Comunidades online 2009 (Miguel Cornejo)
16. El modelo de la nueva agencia (diversos autores)
17. Web 2.0 (Antonio Fumero)
18. Más allá de Google (Jorge Juan Fernández)
19. Necesidades de formación para medios digitales (Guillermo Franco)
20. Crónicas argentinas (Juan Pablo Menezes)
21. Nosotros, el medio (Chris Willis e Shayne Bowman)
22. Cómo escribir para la web (Guillermo Franco)
23. Claves del nuevo marketing 2.0 (diversos autores)
24. Lan gran guía de los blogs (Francisco Polo)
25. Periodismo 2.0 (Mark Briggs)
26. Valores y criterios de la BBC (BBC)
27. Glosario básico de internet (Rafael Fernández Calvo)
28. Branding corporativo (Paul Capriotti Peri)
29. Los desafíos del periodismo (Media Matters)
30. 100 BM digital tips (Burson-Marsteller)
31. Comunicación local y nuevos formatos periodísticos en internet
32. La sociedad de control (Jose Alcántara)
33. Publicidad 2.0 (Paúl Been)
34. Software libre (Jordi Hernàndez)
35. Movilidad en la Pyme (José Colvée)

Por Cleyton Carlos Torres, jornalista e blogueiro. É editor do Blog Mídia8!.