terça-feira, 24 de março de 2009

Exposição Rastilho amplia território da Performance e repensa seu lugar na arte visual contemporânea

"O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – Centro – fone: (85) 3464.3108) abre a exposição coletiva “Rastilho”, na próxima quinta-feira, 26, às 19 horas. A mostra exibirá trabalhos dos artistas paulistanos André Komatsu e Marcelo Cidade e do cearense radicado em São Paulo,Yuri Firmeza, com curadoria de Paula Dalgalarrondo. Gratuita ao público, a exposição ficará em cartaz no CCBNB-Fortaleza até 26 de abril deste ano (visitação de terça-feira a sábado, de 10h às 20h; e domingo, de 10h às 18h).

Como o próprio nome da exposição sugere, a mostra apresenta obras que têm um caráter indicial. RASTILHO, um vestígio, uma pegada, um sinal, um rastro... As performances exibidas na exposição são mediadas por outras mídias – seja o vídeo, a fotografia ou o objeto. Dessa forma, não se tratam de performances “ao vivo” – algo imprescindível há tempos atrás. Os registros das performances não são meramente documentais, são registros pensados poeticamente como trabalhos oriundos de ações.

Esta exposição é o resultado de pesquisa teórica realizada pelos três artistas acerca de indagações relacionadas ao lugar da performance nos dias de hoje. O que mudou no caráter performático desde suas primeiras práticas até a atualidade? Que questões são reiteradas e que questões são reinventadas pela nova geração de artistas que trabalham com performance? Ainda é inerente à performance o seu caráter “transgressivo” e seu distanciamento do mercado, ou são outras reflexões que a nova geração apresenta?

Essas questões que norteiam a exposição “Rastilho” lançam um olhar sobre as práticas performáticas contemporâneas. Com a exposição, propõe-se uma reflexão sobre as singularidades e pertinências das ações performáticas dentro de um contexto atual. O contexto de performance expandida é explorado em obras hibridas que têm na performance o seu ‘lugar poético’.

Na mostra, são apresentados registros de performances-vídeos, fotografias e objetos – que são pensados enquanto trabalhos plásticos. “Vale ressaltar que tais trabalhos não são meramente registros documentais. É nesse contexto que nos interessa pensar as novas possibilidades da performance hoje e a expansão de seu campo por outras mídias. Um outro elemento que delineia a pesquisa dos artistas e que é explorada na exposição é a relação entre arte e cidade. Nessa perspectiva, são apresentados trabalhos em linguagens diversas; no entanto, são privilegiados vídeos, fotografias, objetos e instalações”, afirma a curadora Paula Dalgalarrondo.

Para pensar essas questões e instaurar uma reflexão sobre a linguagem da performance, a curadora Paula Dalgalarrondo convidou três artistas que têm, em suas produções, muitos pontos que contribuem para esclarecer e problematizar o campo performático contemporâneo.

Os três convidados se inserem na nova geração de artistas brasileiros, sendo dois paulistas (Marcelo Cidade e André Komatsu) e um cearense radicado em São Paulo (Yuri Firmeza). Os artistas apresentam em suas trajetórias trabalhos consistentes e participações em exposições relevantes no cenário nacional e internacional, como: 27º Bienal de São Paulo; Territories – Salle Michel Tourliere (Beaune, França); e Bolsa Pampulha (Belo Horizonte/MG); Rumos Itaú Cultural – SP/RJ/SC/CE/PA/GO, entre outros.



Dinâmica da exposição

Os trabalhos reunidos nesta exposição convergem para uma série de aspectos, o que potencializa a exposição na sua integridade. Porém, em outros aspectos, os trabalhos divergem, entram em conflitos positivos – o que não diminui a potência poética da exposição, do ponto de vista coletivo, mas, sim, afirma as singularidades de cada obra.

Os vestígios das ações ecoam e recriam-se nas linguagens utilizadas pelos artistas e na poética própria dos trabalhos. O ato de deslocamento, os rastros e as reverberações que esse ato provoca na cidade é explorada em trabalhos como o vídeo Acinzentamento, de Marcelo Cidade; o vídeo Demarcação de Território, de Yuri Firmeza; e o Corpo Duro, vídeo de André Komatsu.

No vídeo Acinzentamento, Marcelo Cidade enche uma mochila com cimento em pó, faz um pequeno furo no fundo da mochila e caminha, demarcando uma rota de passagem efêmera, por diversos lugares – normalmente instituições ou lugares com propósitos específicos para Arte. Uma “contaminação de cidade” nos espaços expositivos, geralmente “neutros” e assépticos. A ação se encerra quando o conteúdo da mochila acaba.

Em Corpo Duro, vídeo apresentado pela primeira vez na exposição resultante da participação do artista na Bolsa Pampulha, no Museu da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), André Komatsu caminha pelas ruas da cidade coletando dejetos de edificações, fragmentos de alvenaria, pedras, ruínas, na tentativa poética de apreensão do espaço. Com algum tempo de vídeo, o artista encontra-se com as mãos, a mochila, os bolsos completamente cheios de entulhos que começam a não ter mais lugar para serem acolhidos e passam a desmoronar, nos remetendo a uma desconstrução.

Demarcação de Território, de Yuri Firmeza, consiste em um vídeo site-specific que registra a viagem do artista de São Paulo, onde mora atualmente, até Fortaleza, lugar da exposição. Durante a trajetória da viagem – via terrestre – o artista demarca de forma simbólica o percurso pelo qual passou. Os marcos – indícios da presença do artista – serão registrados em vídeo, o qual será apresentado na exposição.

Os limites territoriais, conceituais, formais, anteriormente bem definidos, apresentam-se agora como zonas instáveis. Dentro desse contexto, os vídeos acima citados operam nos meados das retificações da cartografia vigente.

O ato de andar e a relação com a cidade, presente nos trabalhos, são reiterados em outros vídeos, com um outro viés. Trata-se de derivas por “cidades incógnitas”. A trama urbana é pensada, nesse segundo recorte curatorial, de forma labiríntica. Cidade de caminhos tortuosos, cidade de caminhos desconhecidos, cidades dentro de cidades, onde a perda de referência torna-nos estrangeiros de nosso próprio habitat.

É o caso do vídeo Oeste, de Komatsu, onde podemos ver o artista com a posse de uma bússola que indica a direção Oeste. O artista segue as coordenadas indicadas pela bússola e percorre por territórios desconhecidos, sempre norteado pelo seu “guia”, a bússola. O artista se depara com inúmeros obstáculos ao longo do percurso, sendo, alguns, instransponíveis – muros altos, prédios.

Em Por que Duchamp Caminhava?, Marcelo Cidade atravessa extremos, a pé, pela cidade de São Paulo. Sem destino pré-estabelecido, o artista simplesmente anda. O que vemos no vídeo é o artista de costas, de mochila e walkman, perambulando e desvendando a cidade.

No vídeo Entre, de Yuri Firmeza, nos deparamos com imagens de frestas, de lacunas entre ruas, quarteirões e prédios. São becos, vielas, lugares desabitados que se assemelham a atalhos. Esses “atalhos urbanos”, fendas entre dois lugares, se configuram como lugar de passagem; foram filmados pelo artista e editados sequencialmente como sendo um grande labirinto. O artista não aparece em cena, vemos apenas o espaço labiríntico que nos convida a entrar.

A exposição se completa com trabalhos onde há, de forma direta, a impregnação do corpo pela cidade. Um corpo que incorpora a cidade, explicitamente, em sua constituição física.

O objeto intitulado, Disseminação Concreta, de André Komatsu, consiste em um corpo esparramado no chão do espaço expositivo, todo constituído de fragmentos de construção, ruínas e vestido, à semelhança do artista, com camisa, calça e tênis.

Por fim, o vídeo Fuzilamento da performance realizada, por Marcelo Cidade, na exposição CORPO. Despido de suas roupas o artista leu, diante de uma platéia, a lista com nome de diversas revoluções político-sociais. Enquanto lia, o artista era alvo de blocos de massa de cimento que eram arremessadas pela plateia. “A performance, que durou o tempo da leitura, soou como declamação e um lamento. Devido ao uso do cimento e ao arranjo de nomes que remete ao procedimento dos poetas concretistas, a ação foi apelidada ironicamente de poema concreto”, afirma Marcelo Cidade.

Os trabalhos apresentados na exposição “Rastilho”, seguramente, ampliam o território da performance, fazendo-nos repensar o sobre “o lugar” da performance na contemporaneidade."

Fonte:Assessoria de Imprensa do Centro Cultural Banco do Nordeste

Fim da Lei de Imprensa e obrigatoriedade do diploma devem ser julgados em abril

Redação Portal IMPRENSA

O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar em 1º de abril de 2009 a ação que pede o fim da Lei de Imprensa no país. A informação é do jornal O Globo. O tema começou a ser discutido em 2008, quando o Partido Democrático Trabalhista (PDT) entrou com o pedido. Segundo a organização política, a lei dá subsídios a processos contra jornalistas, o que interfere na liberdade de imprensa e expressão no Brasil.

Em 2008, o STF suspendeu 20 dos 77 artigos presentes da Lei de Imprensa. A expectativa é de que, na audiência de abril, todos os dispositivos do tema possam ser julgados em definitivo no Plenário.

Na mesma data, ministro do STF Gilmar Mendes deverá dar parecer sobre a ação que questiona a obrigatoriedade do diploma no exercício do jornalismo. Desde 2007, uma liminar concedida pelo próprio ministro, dá aos profissionais de imprensa que já atuavam sem o registro no Ministério do Trabalho (MTB), direito a exercer a função de Jornalista.

(Portal Imprensa)

segunda-feira, 23 de março de 2009

Quem é Erwin Panofsky?

Teuto-americano arte historiador e ensaísta, cujos famosos livros incluem The Life and Art of Albrecht Dürer (1943) e Estudos em iconologia (1939). Panofsky defined an artist as "one who is full of images." Panofsky definido um artista como "um que é cheio de imagens." He was especially concerned with the iconography of the various periods he studied and interpreted works through the themes, symbols, and ideas inherent in the history of art. Ele estava especialmente preocupado com a iconografia dos vários períodos, estudou e interpretadas obras através dos temas, símbolos e idéias inerentes à história da arte.

"As I have said before, no one can be blamed for enjoying works of art "naïvely" - for appraising and interpreting them according to his lights and not caring any further. But the humanist will look with suspicion upon what might be called "appreciationism." He who teaches innocent people to understand art without bothering about classical languages, boresome historical methods and dusty old documents, deprives naïveté of its charm without correcting its errors." (from Meaning in the Visual Arts , 1955) "Como já disse antes, ninguém pode ser apontado para desfrutar de obras de arte" ingenuamente "- para avaliar e interpretá-los de acordo com suas luzes e não cuidar ainda mais. Mas o humanista vai olhar com desconfiança sobre o que poderia ser chamado de" appreciationism . "Aquele que ensina pessoas inocentes para compreender arte sem incomodar sobre línguas clássicas, boresome histórico métodos e poeirentas documentos antigos, priva ingenuidade de seu encanto sem corrigir os seus erros." (a partir de Significado nas Artes Visuais, 1955)
Erwin Panofsky was born in Hanover, the son of Arnold Panofsky, a successful businessman, and Caecilie (Solling) Panofsky. Erwin Panofsky nasceu em Hannover, o filho de Arnold Panofsky, um empresário bem sucedido, e Caecilie (Solling) Panofsky. He studied at the universities of Berlin, Munich, and Freiburg/Breslau, receiving his Ph.D. Ele estudou nas universidades de Berlim, Munique e Freiburg / Breslau, recebendo o seu doutoramento in 1914 from the University of Freiburg. em 1914 pela Universidade de Freiburg. In 1916 he married his fellow student Dora Mosse, the daughter of the prominent Prussian jurist Albert Mosse. Em 1916 casou com seu colega estudante Dora Mosse, a filha do proeminente jurista prussiano Albert Mosse. The Panofskys traveled a great deal and took their two sons to long museum tours, hoping to spark also their interest in art. O Panofskys viajou muito e teve seus dois filhos ao longo museu tours, esperando a faísca também seu interesse em arte. "There is probably no surer way to divert your children divert your children's interest from art to "plumbing"", recalled Panofsky's son, who later became Professor of Physics at Stanford. "Provavelmente não existe caminho para desviar surer seus filhos desviar os seus filhos o interesse da arte de" canalização ", recordou Panofsky do filho, que mais tarde se tornou professor de Física em Stanford.

Panofsky worked at the Warburg Library before it moved to London. Panofsky trabalhou na Biblioteca Warburg antes que se mudou para Londres. In 1924 appeared his early major work, "Idea": Ein Beitrag zur Begriffsgeschichte der älteren Kunstheorie , which dealt with the history of the neoplatonic theory of art. Em 1924 apareceu sua primeira grande obra, "Ideia": Ein Beitrag zur Begriffsgeschichte der älteren Kunstheorie, que tratou da história do neoplatonic teoria da arte. His career in art history took him to the universities of Berlin, Munich, and Hamburg, where he taught from 1920 to 1933. Sua carreira na arte história levou-o para as universidades de Berlim, Munique e Hamburgo, onde lecionou de 1920 a 1933. He also was involved in arranging chamber music concerts. Ele também esteve envolvido na organização de música de câmara concertos. During this period Panofsky started to develop the "iconological" approach to art history in his lectures and publications - iconography meant for him the mere identification of subject matter in art. Durante este período Panofsky começou a desenvolver o "iconological" abordagem à arte história em suas conferências e publicações - iconografia significou para ele a mera identificação do assunto no art. What was new in his approach was his concern with content when the discipline of art history was dominated by preoccupation with form and stylistic analysis. Qual foi, na sua nova abordagem foi a sua preocupação com o conteúdo quando a disciplina da história da arte foi dominado pela preocupação com a forma e análise estilística.

Panofsky's iconological interpretation is not far from Roland Barthes 's later semiological system, in which the basic terms are sign, signifier, and signified. Panofsky iconological da interpretação não está longe de Roland Barthes' s sistema semiológico mais tarde, na qual os termos básicos são sinal, significante e significado. "And here is now another example: I am at the barber's, and a copy of Paris-Match is offered to me. On the cover, a young Negro in a French uniform is saluting, with his eyes uplifted, probably fixed on a fold of the tricolour. All this is the meaning of the picture. But, whether naively or not, I see very well what it signifies to me: that France is a great Empire, that all her sons, without any colour discrimination, faithfully serve under her flag... I am therefore again faced with a greater semiological system: there is a signifier, itself already formed with a previous system ( a black soldier is giving the French salute ); there is a signified (it is here purposeful mixture of Frenchness and militariness); finally, there is a presence of the signified through the signifier." "E aqui está outro exemplo: Estou na barbearia, e uma cópia do Paris-Match é oferecida para mim. Na capa, um jovem negro, em francês uniforme é uma saudação, com os olhos Incluídos, provavelmente fixado sobre uma dobra do tricolor. Tudo isto é o significado da foto. Mas, se ingenuamente ou não, estou a ver muito bem o que isso significa para mim: que a França é um grande Império, que todos os seus filhos, sem qualquer discriminação cor, servir fielmente ao abrigo a sua bandeira ... Sou, portanto, novamente confrontados com uma maior semiológico sistema: existe um significante, por si só já formada com um sistema anterior (um soldado negro é dar a saudação francês), há um significado (isto aqui é proposital mistura de Frenchness e militariness); por último, há uma presença do significado através do significante. " (from Mythologies , 1973) (a partir de Mythologies, 1973)
Panofsky first visited the United States in 1931 upon the invitation of New York University. Panofsky primeira visita aos Estados Unidos em 1931 a convite da New York University. He was permitted to spend alternate terms in Hamburg and New York, but after the Nazis came to power and ousted all Jewish officials, he was forced to leave Germany. Ele foi autorizado a gastar suplente termos em Hamburgo e Nova York, mas depois de os nazistas chegaram ao poder e afastado todos os funcionários judeu, ele foi forçado a abandonar Alemanha. The faculty of the university, which was compelled to vote for his dismissal, expressed regrets in private. O corpo docente da universidade, que foi obrigado a votar a favor de sua demissão, lamenta expressos em privado. Panofsky held for a year concurrent lectureships at New York and Princeton universities, and in 1935 he was invited to join the newly constituted humanistic faculty of the Institute for Advanced Study, Princeton. Panofsky realizada durante um ano concorrente lectureships em Nova York e Princeton universidades, e em 1935 ele foi convidado a aderir à recém-constituída humanista corpo docente do Institute for Advanced Study, Princeton. After Dora's death in 1965, Panofsky married Gerda Soergel. Após a morte de Dora, em 1965, casou com Gerda Panofsky Soergel. Panofsky taught at Princeton till his death on March 14, 1968. Panofsky ensinado em Princeton até sua morte em 14 de março de 1968. He was a member of the American Academy of Arts and Sciences, the British Academy, and a number of other foreign academies. Ele era um membro da Academia Americana de Artes e Ciências, a British Academy, e uma série de outros estrangeiros academias. In 1962 he received the Haskins Medal of the Mediaeval Academy of America. Em 1962, ele recebeu a Medalha Haskins do Medieval Academy of America.

Most of Panofsky's later books were written in English. Studies in Iconology was based on the Mary Flexner Lectures at Bryn Mawr College. A maior parte da tarde Panofsky livros foram escritos em Inglês. Estudos em iconologia foi baseado no Mary Flexner Palestras em Bryn Mawr College. The Charles Eliot Norton lectures at Harvard were published as Early Netherlandish Painting (1953). The Charles Eliot Norton palestras em Harvard foram publicados logo Netherlandish Pintura (1953). Among his other major contributions to art history are Pandora's Box Entre suas outras grandes contribuições para a arte história são Pandora's Box (1956), written with his first wife Dora Mosse Panofsky, and (1956), escrito com sua primeira esposa Dora Mosse Panofsky, e Renaissance and Renascences in Western Art (1960). Abbot Suger on the Abbey Church of St. Denis and Its Art Treasures (1946) made available Abbot Suger's account of his rebuilding of the royal abbey outside Paris. Renascimento e Renascences na arte ocidental (1960). Abade Suger sobre o Abbey Igreja de St. Denis e sua arte Tesouros (1946) disponibilizado Abade Suger's conta a sua reconstrução da abadia real fora de Paris. The French sociologist and philosopher Pierre Bourdieu has criticized Panofsky's method to write on Suger and the "invention" of Gothic architecture almost only from the point of view of the interpreter: "To treat a work of plastic as as a discourse intended to be interpreted, decoded, by reference to a transcendent code analogous to the Saussarian " langue " is to forget that artistic production is always also - to different degrees depending on the art and on the historically variable styles of practicing it - the product of an "art", "pure practice without theory", as Durkheim says, or to put it another way, a mimesis , a sort of symbolic gymnastics, like the rite or the dance; and is also to forget that the work of art always contains something ineffable, not by excess, as hagiography would have it, but by default, something which communicates, so to speak, from body to body, ic on the hither side of words or concepts, and which pleases (or displeases) without concepts." ( Pierre Bourdieu in Outline of a Theory of Practice , 1972) O filósofo e sociólogo francês Pierre Bourdieu Panofsky tem criticado o método de escrever sobre Suger e da "invenção" de arquitectura gótica quase só do ponto de vista do intérprete: "Para tratar de uma obra de plástico como um discurso como destinada a ser interpretada, decodificado, por referência a um código semelhante ao transcendente Saussarian "langue" é para esquecer que a produção artística é sempre também - em diferentes graus, dependendo da arte e sobre os estilos de historicamente variável praticando-lo - o produto de uma "arte", "prática pura sem teoria", como diz Durkheim, ou dito de outro modo, uma mimesis, uma espécie de ginástica simbólico, como o rito ou a dança, e também é para esquecer que a obra de arte contém sempre algo inefável, que não pelo excesso, como hagiografia teria ele, mas por padrão, o qual se comunica algo, digamos assim, de corpo a corpo, ic na rampa, por palavras ou conceitos, e que agrada (ou desagrada) sem conceitos. "(Pierre Bourdieu em Esboço de uma Teoria da Prática, 1972)

Gothic Architecture and Scholasticism (1951) were based on Panofsky's 1948 Wimmer lecture. Arquitetura gótica e escolástica (1951) foram baseadas em Panofsky's 1948 Wimmer palestra. He tried to show convincingly, how architectural style and structure provided visible and tangible equivalents to the scholastic definitions of the order and form of thought. Ele tentou mostrar convincente, como estilo arquitectónico e estrutura fornecida visível e tangível equivalentes aos escolásticos definições da ordem e da forma de pensamento. Thomas Aquinas's Summa Theologiae and other great treatises were organized so that the reader is led, step by step, from one proposition to the other and is always kept informed as to the progress of this process. Thomas Aquinas's Summa theologiae e de outros grandes tratados foram organizados de modo a que o leitor é conduzido, passo a passo, a partir de uma proposição para o outro e é sempre mantido informado sobre o andamento deste processo. But also the composition of a High Gothic portal tended to be subjected to a strict and fairly standardized scheme which simultaneously clarifies the narrative content. Mas também a composição de um portal gótico alto tendiam a ser submetido a um rigoroso e bastante padronizados regime esclarece que, simultaneamente a narrativa conteúdo. Panofsky notes that the Scholastics and builders of the cathedrals respected and accepted authorities. Panofsky observa que os escolásticos e os construtores de catedrais respeitado e aceito autoridades. "Of two apparently contradictory motifs, both of them sanctioned by authority, one could not simply be rejected in favor of the other. They had to be worked through to the limit and they had to be reconciled in the end: much as a saying of St. Augustine had ultimately to be reconciled with one of St. Ambrose." "Dos dois motivos aparentemente contraditórias, ambas sancionada pela autoridade, um não poderia simplesmente ser rejeitado em favor da outra. Tiveram que ser trabalhado até o limite, e eles tinham que ser conciliados no final: é como um ditado de Santo Agostinho, em última instância, tiveram de ser conciliada com uma de Santo Ambrósio. "

Panofsky's Studies in Iconology drew the basic distinction between iconography, which concerns itself with the subject matter or meaning of works of art, and the study of their intrinsic meanings, iconology. Panofsky's Studies in iconologia chamou a distinção fundamental entre a iconografia, que se preocupa com o assunto ou significado das obras de arte, bem como o estudo de seus significados intrínsecos, iconologia. To clarify his idea Panofsky gave an example: when an acquaintance greets one on the street by lifting his hat, from a formal point of view there is nothing but color, lines and volumes in sight. Para clarificar a sua ideia Panofsky deu um exemplo: quando um cumprimenta um conhecido na rua, levantando o seu chapéu, a partir de um ponto de vista formal, não há nada, mas a cores, linhas e volumes, em vista. The world of pure forms carries primary or natural meanings, artistic motifs. O mundo das formas puras carrega significados primários ou naturais, artísticas motivos.

But the lifting of the hat forms a salute peculiar to the Western world, dating back to mediaeval times. Mas o levantamento do chapéu formas peculiares uma saudação para o mundo ocidental, que remonta aos tempos medievais. One interprets the gesture as a polite greeting. Uma interpreta o gesto como uma saudação cortês. Iconographical analysis deals with the manner in which, under varying historical conditions, specific themes of concepts are expressed by objects and events. Iconográfico análise prende-se com a maneira pela qual, sob diferentes condições históricas, temas específicos dos conceitos são expressos por objetos e eventos. In iconological analysis the equipment for interpretation is synthetic intuition, familiarity with the essential tendencies of the human mind, conditioned by personal psychology and world view. Em iconological análise do equipamento para a interpretação é sintético intuição, a familiaridade com as tendências essenciais da mente humana, condicionada pela sua visão do mundo e psicologia. Thus a simple, polite greeting can reveal an experienced observer straits of personality, national, social and educational background, an individual manner of reacting to the world. Assim, um simples, educado saudação pode revelar um experiente observador estreitos da personalidade, nacional, social e educacional, uma maneira individual de reagir ao mundo. This intrinsic meaning or content "is apprehended by ascertaining those underlying principles which reveal the basic attitude of a nation, a period, a class, a religious or philosophical persuasion - qualified by one personality and condensed into one work." Este significado intrínseco ou conteúdo "é detido por conhecer os princípios subjacentes que revelam a atitude básica de uma nação, um período, uma classe, uma crença religiosa ou filosófica - qualificados por uma personalidade e condensada em um trabalho."

Besides art history Panofsky wrote on Mozart, the history of detective novel, and the cinema. Além da arte história Panofsky Mozart escreveu o dia, a história do detetive romance, e ao cinema. His essay on the style and medium in the motion pictures, which originally appeared in Bulletin of the Department of Art and Archaeology (1934), is considered among the most influential examinations of the subject. Seu ensaio sobre o estilo e médio no cinema, que apareceu originalmente no Boletim do Departamento de Arte e Arqueologia (1934), é considerado entre os mais influentes exames do sujeito. Panofsky saw his first films in the silent era when often a pianist accompanied the events on the screen with music. Panofsky viu seu primeiro filme em silêncio quando era frequentemente um pianista acompanhado os acontecimentos na tela com a música. "It was not an artistic urge that gave rise to the discovery and gradual perfection of a new technique; it was a technical invention that gave rise to the discovery and gradual perfection of a new art." "Não foi um Insto artística, que deu origem à descoberta e aperfeiçoamento gradual de uma nova técnica, que foi uma invenção técnica, que deu origem à descoberta e aperfeiçoamento gradual de uma nova arte". These early experiences perhaps explain his view that "a moving picture, even when it has learned to talk, remains a picture that moves..." Estas primeiras experiências talvez explique o seu ponto de vista de que "uma imagem em movimento, mesmo quando ela aprendeu a falar, continua a ser uma imagem que se move ..." Due to this special nature of the film art, Shavian witty dialogue can sometimes fall, according to Panofsky, a little flat. Devido a esta natureza especial do cinema arte, o diálogo relativo a Bernard Shaw witty pode, às vezes, queda, de acordo com Panofsky, um pequeno apartamento. A sensitive spectator can find even Groucho Marx's wise-cracks out of place, when they lose contact with the "visible moment." Um sensível espectador pode encontrar ainda Groucho Marx's sábio-fissuras fora de lugar, quando perdem o contacto com o "visível momento." Panofsky compares the making of a film to the building of a cathedral - they both are collective efforts. Panofsky compara a realização de um filme para a construção de uma catedral - ambos são esforços coletivos. The role of the director corresponds to that of the architect in chief; and the contributions of actors, cameramen, sound men, the whole technical staff, can be compared to that of sculptors, glass painters, carpenters and so forth. O papel do diretor corresponde ao do arquiteto-chefe, e as contribuições de atores, cinegrafistas, som homens, todo o pessoal técnico, pode ser comparado ao de escultores, pintores vidro, carpinteiros, etc.

For further reading : Panofsky on Physics, Politics, and Peace: Pief Remembers by Wolfgang KH Panofsky (2007); Meaning in the Visual Arts: Views from the Outside , ed. Para mais leitura: Panofsky em Física, Política, e da Paz: Pief Recorda por Wolfgang KH Panofsky (2007); Significado nas Artes Visuais: Vistas a partir do exterior, ed. by Irving Lavin (1995); Cassirer, Panofsky, and Warburg by Silvia Ferretti ( 1989), Erwin Panofsky and Svetlana Alpers: a correlation of their methods of approach to Northern European art by Eileen Knott (1989); Panofsky and the foundations of Art History by Michael A. Holly ( 1984); The Origin and Development of Erwin Panofsky's theories of art by Michael A. Holly ( 1981); World Authors 1970-1975 , ed. por Irving Lavin (1995); Cassirer, Panofsky, Warburg e por Silvia Ferretti (1989), Erwin Panofsky e Svetlana Alpers: uma correlação dos seus métodos de abordagem da arte europeia do Norte por Eileen Knott (1989); Panofsky e as bases de Arte História por Michael A. Holly (1984), A Origem e Desenvolvimento de Erwin Panofsky's teorias da arte por Michael A. Holly (1981); Mundial Autores 1970-1975, ed. by John Wakeman (1980); Erwin Panofsky: Kunsttheorie u. por John Wakeman (1980); Erwin Panofsky: Kunsttheorie u. Einzelwerk by Renate Heidt Heller (1977); Essays in honor of Erwin Panofsky , ed. Einzelwerk por Renate Heidt Heller (1977); Ensaios em honra de Erwin Panofsky, ed. by Millard Meiss (1960); Pandora's Box; The Changing Aspects of a Mythical Symbol by Dora Panofsky (1956) ; A translation of Erwin Panofsky's "Idea", with a critical introduction by Frederick William Meier ( 1933) - For further information : Iconography / iconology - Erwin Panofsky - Meiss por Millard (1960); Pandora's Box; Mudança no Aspectos de um mítico Símbolo por Dora Panofsky (1956); Uma tradução de Erwin Panofsky da "Ideia", com uma introdução crítica por Frederick William Meier (1933) - Para mais informações: Iconography / iconologia - Erwin Panofsky --
Selected bibliography: Bibliografia selecionada:

Dürers Kunsttheorie, 1915 Dürers Kunsttheorie, 1915
'Dürers Stellung zur Antike', 1921/22 (in Jahrbuch für Kunstgeschichte, I) «Dürers Stellung zur Antike ', 1921/22 (em Jahrbuch für Kunstgeschichte, I)
Dürers "Melencholia I", 1923 (with Fritz Saxl) Dürers "Melencholia I", 1923 (com Fritz Saxl)
"Idea": Ein Beitrag zur Begriffsgeschichte der älteren Kunstheorie, 1924 - Idea, a Concept in Art Theory (trans. by JJS Peake) "Ideia": Ein Beitrag zur Begriffsgeschichte der älteren Kunstheorie, 1924 - Idéia, um conceito em Arte Teoria (trans. pela JJS Peake)
Deutsche Plastik des elften bis dreizehnten Jahrhunderts, 1924 Deutsche Plastik des elften bis dreizehnten Jahrhunderts, 1924
'Über das Verhältnis der Kunstgeschichte zur Kunsttheorie', 1925 (in Zeitschrift für Aesthetik und allgemaine Kunstwissenschaft, XVIII) "Über das Verhältnis der Kunstgeschichte zur Kunsttheorie ', 1925 (em Zeitschrift für Aesthetik und allgemaine Kunstwissenschaft, XVIII)
'A Late-Antique Religious Symbol in Works by Holbein and Titian', 1926 (with F. Saxl, in Burlington Magazine) «A Late-Antique símbolo religioso em Obras de Holbein e ticiano ', 1926 (com F. Saxl, em Burlington Magazine)
'Über die Reihenfolge der vier Meister von Reims', 1927 (in Jahrbuch für Kunstwissenschaft, II) 'Über die Reihenfolge der vier Meister von Reims, 1927 (em Jahrbuch für Kunstwissenschaft, II)
'Perspektive als Symbolische Form', 1927 (in Vorträge der Bibliothek Warburg, 1924/25) - Perspective as Symbolic Form (translated by Christopher S. Wood) «Perspectiva als Symbolische Forma ', 1927 (em Vorträge der Bibliothek Warburg, 1924/25) - Perspectiva como Forma Simbólica (traduzido por Christopher S. Wood)
'Das erste Blatt aus dem 'Libro' Giorgio Vasaris', 1930 (in Städel-Jahrbuch, VI) "Das erste Blatt aus dem 'Libro' Giorgio Vasaris", 1930 (em Städel-Jahrbuch, VI)
Hercules am Scheidewege und andere antike Bildstoffe in der neueren Kunst, 1930 (Studien der Bibliotek Warburg, XVIII) Hercules am Scheidewege Antike und andere Bildstoffe in der Kunst neueren, 1930 (Studien der Bibliotek Warburg, XVIII)
'Classical Mythology in Mediaeval Art', 1933 (with F. Saxl, Metropolitan Museum Studies, IV) "Mitologia clássica na Arte Medieval", 1933 (com F. Saxl, Metropolitan Museum Studies, IV)
Studies in Iconology, 1939 Estudos em iconologia, 1939
Codex Huygens and Leonardo da Vinci's Art Theory, 1940 Codex Huygens e Leonardo da Vinci Teoria da Arte, 1940
Albrecht Dürer, 1943 - The Life and Art of Albrecht Dürer (4th ed. 1955) Albrecht Dürer, 1943 - A Vida e Arte de Albrecht Dürer (4th ed. 1955)
Abbot Suger on the Abbey Church of St. Denis and Its Art Treasures, 1946 Abade Suger sobre o Abbey Church of St. Denis e Seus tesouros artísticos, 1946
'Postlogium Sugerianum', 1947 (Art Bulletin, XXIX) «Postlogium Sugerianum ', 1947 (Art Bulletin, XXIX)
'Style and Medium in the Motion Pictures', 1947 in (Critique, Vol. 1 No 3) 'Estilo e Médias no Motion Pictures', em 1947 (Crítica, vol. 1 n º 3)
Gothic Architecture and Scholasticism, 1951 Arquitetura gótica e escolástica, 1951
Early Netherlandish Painting: Its Origins and Character, 1953 Early Netherlandish Pintura: sua origem e carácter, 1953
Meaning in the Visual Arts, 1955 Significado nas Artes Visuais, 1955
The Life and Art of Albrecht Dürer, 1955 A Vida e Arte de Albrecht Dürer, 1955
Pandora’s Box; the Changing Aspects of a Mythical Symbol, 1955 (with Dora Panofsky) Pandora's Box; Alterando a Aspectos de um mítico Símbolo, 1955 (com Dora Panofsky)
Gothic Architecture and Scholasticism, 1957 Arquitetura gótica e escolástica, 1957
Renaissance and Renascences in Western Art, 1960 Renascimento e Renascences in Western Art, 1960
The Iconography of Correggio's Camera di San Paolo, 1961 A iconografia de Correggio's Camera di San Paolo, 1961
Studies in Iconology, 1962 (2nd ed.) Estudos em iconologia, 1962 (2 ª ed.)
Tomb Sculpture, 1964 (ed. by HW Janson) Tomb Sculpture, 1964 (ed. por HW Janson)
Saturn and Melancholy; Studies in the History of Natural Philosophy, Religion, and Art, 1964 (with Raymond Klibansky, Fritz Saxl) Saturno e Melancolia; Estudos em História da Filosofia Natural, Religião e Arte, 1964 (com Raymond Klibansky, Fritz Saxl)
Problems in Titian, Mostly Iconographic, 1964 Problemas na Tiziano, Mostly Iconográfico, 1964
Dr. Panofsky and Mr. Tarkington, 1974 (ed. by Richard M. Ludwig) Panofsky e pelo Sr. Dr. Tarkington, 1974 (ed. por Richard M. Ludwig)
Three Essays on Style, 1995 Three Essays on Style, 1995

Fonte:Google

ADEUS, MINHA CONCUBINA (1993)

Sinopse

Na Pequim de 1924, não podendo manter seu filho Douzi, no bordel onde vive, uma prostituta o leva à Academia "Toda Sorte e Felicidade", que ensina a arte da interpretação a meninos pobres e sem lar. Inicialmente rejeitado pelos companheiros, o jovem Douzi acaba sendo acolhido por Shitou, um dos alunos mais talentosos da turma.

Dirigida pelo rigoroso Mestre Guan Jinfa, a academia prima por treinamentos intensivos, onde os erros são punidos com castigos implacáveis, sendo sua principal finalidade a de preparar atores para a tradicional Ópera de Pequim.

Por seus traços delicados, Douzi é treinado para atuar em papéis femininos, enquanto Shitou, com seu tipo mais rude, a interpretar personagens masculinos. Um dia, Douzi foge da academia e, por um acaso, tem oportunidade de assistir a uma ópera. É quando tem absoluta certeza que é aquilo que quer para sua vida, de modo que, decide voltar e enfrentar os brutais castigos que o esperam. Os anos passam, Douzi e Shitou aprofundam seus estudos e se tornam atores famosos da Ópera de Pequim.

Em 1937, pouco antes da invasão japonesa, Douzi e Shitou, agora mais conhecidos por seus nomes artísticos, Cheng Dieyi e Duan Xiaolou, são a maior atração de Pequim, com a famosa ópera que conta a história do Rei Chu e de sua concubina favorita. Encantado com as brilhantes atuações da dupla, o rico e conhecido Mestre Yuan torna-se seu benfeitor.

Os problemas começam quando Xiaolou se apaixona por Juxian, a prostituta mais desejada da cidade. Dieyi a vê como uma rival e passa a ter um comportamento estranho, movido pelo ciúme. A festa de noivado de Xiaolou é marcada pela invasão da China por tropas japonesas.

Sendo a principal atração local, os rapazes são forçados a se apresentarem para um grupo de oficiais inimigos, oportunidade em que o orgulho e temperamento de Xiaolou fazem com que ele saia preso do teatro. Dieyi consegue sua liberdade após se apresentar para os oficiais seniores japoneses, numa sessão privada, algo que o faria se arrepender mais tarde. Na época, entretanto, ele não era ligado a assuntos políticos.

Quando as tropas japonesas são finalmente rechaçadas pelas forças nacionalistas do General Chang Kai-shek, é a vez de Dieyi ser preso e levado a julgamento sob a acusação de ter colaborado com o inimigo. Agora, Xiaolou e Juxian usam o prestígio do Mestre Yuan para conseguirem a liberdade do amigo.

Eles se separam e só voltam a se encontrar em 1948, no dia em que as forças comunistas de Mao Tsé-tung conquistam o controle da cidade. Xiaolou é encontrado por Dieyi como um vendedor de rua. A vida de todos sofre sob o novo regime. As atividades da Ópera de Pequim tornam-se cada vez mais controladas pela juventude fanática comunista. Dieyi e Xiaolou se vêem obrigados a escolherem entre a liberdade física e a artística. Dieyi, ainda solteiro e agora um viciado em ópio, reclama das mudanças, enquanto Xiaolou tem que considerar, como prioridade, a segurança de Juxian.

Fonte:http://www.65anosdecinema.pro.br/Adeus_minha_concubina.htm

quinta-feira, 19 de março de 2009

Blogjornalismo. Uma conversa que vai além do blog

"Atendendo ao convite dos alunos da disciplina de Oficina de Jornalismo da Unifor, participei na manhã de ontem (17), na condição de blogueiro e também estudante de jornalismo do seminário Blogjornalismo. Ao meu lado deveriam estar o jornalista Leonardo Fontes, criador do ‘BlogueIsso!’ e editor do portal Verdes Mares, que não pode comparecer, pois ficou “ilhado” em casa sem um taxi e o jornalista Fernando Graziani, que também não compareceu.

O temporal que caiu no início da manhã em Fortaleza prejudicou o seminário. Com a ausência dos debatedores, os professores Ricardo Sabóia e Eduardo Freire fizeram parte da mesa de debatedores. O público foi pequeno e entre os questionamentos, alguns já ultrapassados na blogosfera, como a “disputa” de público entre blogueiros e jornalistas. Mas também houve espaço para questões mais atuais, como a capacidade de gerar renda com publicidade e novas tecnologias para o jornalismo.

Durante o o seminário uma constatação: parte da “galera” que vai sair da faculdade de jornalismo nos próximos meses, continua desconectada das novas tecnologias. Creio que isso seja um sinal ruim. A boa notícia é que alguns futuros jornalistas estão bem dispostos em conhecer o que há de “novo” e aproveitar as suas potencialidades.

Com a ausência dos demais convidados aproveitei para fazer um monólogo. Brincadeira! Na parte final do seminário, discutimos um pouco sobre o twitter, o microblog/rede social, que no momento está fazendo sucesso na grande mídia. No meu caso particular, expliquei que uso a ferramenta para comunicação e também para obter informação. Algumas pessoas na platéia ficaram admiradas ao notarem que grandes portais com G1, Folha e BBC estão no twitter.

Sobre essa “cultura” do excesso de informação, um aluno questionou se realmente precisamos ficar “tão informados” diante da explosão de notícias que há hoje. O que eu percebo é que cada vez mais a informação se transforma numa nova commodity. A seleção do que se vai ler, é um hábito natural e que a cada dia será mais frequente. Eu espero ter ajudado os colegas do curso de jornalismo com as minhas colocações.

Blogs do curso de jornalismo da Unifor:

Blog do Labjor
Notas Coordenadas

Aproveito para dividir com os leitores do blog, algumas informações que apresentei na Unifor:

Audiência na web
Usuários de Internet residencial (dez/2008): 24,5 milhões
Usuários de Internet no Brasil (dez/2008): 43,1 milhões
(residencial, trabalho, escola, lan-house, biblioteca – 3º trimestre 2008)
O internauta brasileiro consome: 2 mil páginas/mês
Existem 135 milhões de blogs no mundo | 2 milhões no Brasil
Tempo de navegação: 22h50min (dez/2008)
O internauta brasileiro é líder na leitura de blogs/dia (52%)
A média mundial de leitura por dia é de (31%)
Fonte: Ibope

Perfil dos habitantes digitais
Turista Digital – Aquele sujeito que entra de vez em quando pra tirar um e-mail, procurar uma notícia.
Imigrante Digital – Aquelas pessoas que resolveram mudar de mala e cuia para universo digital.
Nativo Digital – Já nasceram dentro do universo digital. Para eles é inconcebível ir ao banco ou comprar um produto fora da internet.
A definição foi apresentada por Walter Longo, VP Estratégia e Inovação da Y&R. Ainda segundo ele, os nativos digitais estão crescendo em número e em poder de decisão, pois eles estão chegando na faixa dos 28-30 anos.

Tendências no jornalismo - 2009
Um relatório anual (The State of News Media 2009) publicado nesta segunda-feira (16) aponta tendências na área de jornalismo e de consumo de notícias:
1) Mídia impressa está em declínio de audiência e receita com publicidade.
2) Número de americanos que acessa a web para ler notícias subiu 19%. A receita de publicidade online também cresceu.
3) A audiência dos sites de notícias sobe. Cresce justamente naqueles que têm um caráter de agregador e organizador de informações
4) No último ano, os chamados “sites de jornalismo cidadão” ganharam espaço onde a grande mídia não cobre.
5) As grandes empresas de comunicação continuam experimentando o “jornalismo cidadão”.
6) As pessoas estão indo atrás de indivíduos (jornalismo individual) e não de grandes marcas do jornalismo."

Fonte:Texto reproduzido do Blog Liberdade Digital,de Emílio Moreno

quarta-feira, 18 de março de 2009

CITADO PELO PROFESSOR SILAS DE PAULA:RESENHA CRÍTICA DO FILME "ENSINA-ME A VIVER"

Por Allan Bratfisch - allanbrat@ig.com.br


"CRÍTICA: ENSINA-ME A VIVER - O filme Harold & Maude (Ensina-me a viver), do diretor Hal Ashby é um clássico da década de 1970. Conta a estória de Harold (Bud Cort), um rapaz muito reprimido, com fixação por morte, funerais e suicídios. Tudo muda, portanto, quando ele se apaixona por uma mulher de 79 anos, Maude (Ruth Gordon) que tem o que ele não possui: humor e alegria de viver.

Trata-se de uma comédia de humor negro, com cenas hilariantes ao estilo da perfeita Ruth Gordon. O contraste é a marca principal do filme. Afinal, a abordagem da vida e da morte é feita de uma maneira diferente, apresentando comicamente o drama psicológico através do relacionamento entre gerações normalmente conflitantes. O resultado é um legítimo “cult movie” cinematográfico, completamente atemporal.

Maude é uma senhora que possui toda a bagagem de vida nas costas. Além disso, ela tem uma disposição para certas façanhas na vida. Seu principal feito agora é se preocupar em estabelecer forte relação com o garoto Harold - de apenas 20 anos – e, resgatá-lo para a vida.

A veterana Ruth Gordon, de “O bebê de Rosemary”, apresenta uma impecável interpretação como Maude. Ela faz da velhinha filósofa uma pessoa iluminada que procura mostrar o prazer de viver ao lado do ricaço adolescente Harold Chansen.

Maude acredita que pode lhe mostrar seu direito à liberdade, tão prejudicado pelo autoritarismo da mãe, Mrs. Chansen (Vivian Pickles). A rebeldia de Harold é demonstrada por sua hilária obsessão pela morbidez. Impregnando-se de um inconfundível humor-negro, o jovem termina por fazer coisas inusitadas. Harold chega a trocar um Jaguar “zero” recebido da mãe em outro, um carro funerário. Além disso, ele também tem seu papel de professor, ao fazer Maude encarar a morte de maneira mais divertida."

Distribuição: Paramount Pictures
Direção: Hal Ashby
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 90 min.
Ano de Lançamento (EUA): 1972

Fonte:http://www.cranik.com/ensinameaviver.html

terça-feira, 17 de março de 2009

FICHAMENTO DO LIVRO A DÚVIDA DE CÉZANNE

FICHA DE LEITURA REFENTE AO TEXTO : “ A DÚVIDA DE CÈZZANE” DE AUTORIA DE MERLEAU PONTY .O Olho e o Espírito.Cosac & Naify ,São Paulo ,2004.
Aluna:Elaine Werneck
Disciplina: Arte como Forma Pensamento
Prof.Dra.Carmen Aranha

"Se no texto O Olho e o Espírito , Ponty expõe contradições e observações de paradoxos que animam a percepção através da pintura , no texto A Dúvida de Cézzane o filósofo decorre sobre ofenômeno da expressão no pintor . Sobre Cézzane ,Ponty diz : “A verdade é que essa obra exigia esta vida .” A personalidadeesquizóide do pintor, a perda dos contatos dóceis com os homens , a incapacidade de dominar situações novas , fuga nos hábitos , a oposição rígida entre teoria e prática e sua solidão nãoexplicam sua obra e não explica também a própria esquizoidia por sua constituição nervosa maspela intenção de sua obra. O corpo de Cézzane é como um médium e se o mundo sensível o transpassa possibilita-oolhar para o mundo ao seu redor e mantê-lo assim.Olhar este que desde seu contato com Pisarroconcebe a pintura como um trabalho a partir da natureza .O motivo do gesto do pintor na suacriação, não é a perspectiva , geometria ou outro conhecimento , mas a paisagem em sua totalidade . No momento da criação vê-se o corpo do pintor que é oferecido ao mundo e o transforma em pintura .Imerso no visível por seu corpo ,ele próprio visível e vidente Cézzane ao dizer: a arte a e a natureza não são diferentes ? Gostaria de uni-las .Colocoessa apercepção na sensação e peço á inteligência para organizá-las com a obra. Revela querer tornar visível o invisível.É a idéia do vidente visível que está presente quando utiliza-se de palavrascomo apercepção ,sensação e inteligência .Incita uma troca de papéis entre arte e natureza , entre opintor e a paisagem. Quando Cézzane diz : “a paisagem pensa em ,mim e sou as consciência , poderíamos relacionar com a seguinte frase :o invisível é o forro que atapeta o visível.” Cezanne não acreditou ter que escolher entre sensação e pensamento entre caos e ordem não quer separar as coisas fixas que aparecem ao nosso olhar liga-se á idéia da fenomenologia de Ponty que acredita na fissão do ser. Neste desejo de totalidade Cézanne realiza o paradoxo de sua pintura : Busca a realidadesem abandonar a sensação sem outro guia senão a natureza na impressão imediata ,sem delimitar os
contornos sem enquadrar a cor pelo desenho, sem compor a perspectiva nem o quadro .Estaria aí a razão da dificuldade de sua expressão?Deste modo na sua pintura ao contrário dos impressionistas , cujas pinturas apresentavam a atmosfera e da divisão de tons, Cezzane não quer o desaparecimento do próprio peso dos objetos mas quer reencontrá-lo por trás da atmosfera utilizando-se de dezoito cores : seis vermelhos,seisamarelos ,três azuis ,três verdes e um preto .Realizou misturas graduadas por matizes cromáticossobre o objeto que não se apresenta perdido em sua relação com o ar mas sim iluminado por dentro.A luz que emana dele , resulta em sua solidez e materialidade.Pelo arranjo do conjunto do quadro ,deixa de ser visível quando é olhado por inteiro econtribue para dar impressão de uma ordem nascente ,de um objeto em via de aparecer .O contorno dos objetos concebido como linha que os delimita não pertence ao mudo do sensível mas á geometria pois se não houvesse contorno a identidade dos objetos desapareceria .Assim os várioscontornos eram marcados com traços azuis . A cor não é simulacro da natureza mas cria nela mesma identidades diferentes ,textura ematerialidade .Não se organiza uma ilusão mas a profundidade pictórica que germina do suporte .O desenho resulta da cor quando esta se apresenta na sua riqueza , a forma estará em sua plenitude .Cezzane queria o todo indivisível pelo arranjo das cores .As pinceladas deveriam conter oar, a luz ,o objeto, plano, caráter, desenho como diz Bernard.A cor luz é ação à distância , não de contato e o mundo está ao redor de Cézanne e nãodistante .O pintor interpreta o rosto como objeto sem despojá-lo de seu pensamento ,pensamentoeste unido á visão.Não se apropria do que vê, apenas aproxima-se pelo olhar que se abre ao mundo. Ponty em O Olho e o Espírito,através de uma metáfora , expõe a própria fenomenologia : “Quando vejo através da espessura da água o revestimento dos azulejos no fundo da piscina ,não o vejo apesar da água ,dos reflexos ,vejo-os justamente através deles ,por eles .Se não houvesse essas distorções ,essas zebruras do sol ,se eu vise sem essa carne a geometria dos azulejos ,então é que deixaria de vê-los como são ,onde estão ,a saber :mais longe que todolugar idêntico .A própria água ,a força aquosa ,o elemento viscoso brilhante ,não posso dizer que esteja no espaço;ela não está alhures ,mas também não está na piscina .Ela a habita ,materializa-se ali ,mas não está contida ali,e esse ergo os olhos em direção ao anteparo deciprestes onde brinca a trama de reflexo ,não posso contestar que a água também o visita ,ou pelo e ons envia até lá sua essência ativa expressiva .É essa animação interna ,essa irradiaçãodo visível que o pintor procura sob os nome de profundidade ,espaço ,cor.”

É essa animação interna ,irradiação do visível que também é o germinar com a paisagem citado pela Senhora Cézzane.Esta mesma paisagem que deveria ser abraçada nem muito acima nem muito abaixo segundo o pintor. Ponty cita que Cézanne nunca estava no centro dele mesmo ,nove em cada dez dias vê ao seuredor somente a miséria de sua vida e de suas tentativas frustradas ,restos de uma festa deconhecida. Sua liberdade é realizada na tela com a utilização das cores .Esta busca do pintor nunca acaba pois a liberdade face a face nunca é observada .Esta liberdade comporta Cézzane e seu contato com o mundo ,o fio que o liga ao mundo ,sua troca de papéis ,o tornar –se visível vidente que se dáatravés do pintar. Na obra Fenomenologia da Percepção de Merleau Ponty este escreve: O visível é o que seapreende com os olhos e o sensível é o que apreende pelos sentidos .(pág.28) Estaria aí o conflito,a dúvida de Cezzane? A sua apreensão pela totalidade da pintura através da visão em conjunto coma importância que dá á sensação ,seria a origem da força expressiva de sua obra?Há a possibilidade do pintor apreender com os olhos ,o que seria para se apreender com os sentidos ,e então criar-se -ia um paradoxo que seria a própria expressividade de sua pintura .A sua profundidade. A profundidade de Cézanne vemos na sua busca pela concepção de globalidade da paisagem na sua plenitude que é a reversibilidade das dimensões, uma localidade global onde tudo é ao mesmo tempo, altura, largura são abstrações de uma voluminosidade que exprimimos numa palavra ao dizer que uma coisa está aí."

Fonte:http://74.125.47.132/search?q=cache:_kBykXwOzt0J:www.elainewerneck.com.br/docs/10_A%2520DUVIDA-DE-CEZANNE.pdf+a+d%C3%BAvida+de+c%C3%A9zanne&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

segunda-feira, 16 de março de 2009

SINOPSE IMPÉRIO DOS SENTIDOS

Este filme baseia-se numa história verídica ocorrida no Japão militarista de 1936. Num bairro burguês de Tóquio, Abe Sada, antiga geisha tornada empregada num restaurante, gosta de espiar as brincadeiras amorosas dos seus patrões e de, de vez em quando, satisfazer velhos pervertidos. Fortemente excitado por ela, Kichizo, o seu patrão, arrasta-a para uma espiral erótica que os afasta progressivamente do mundo exterior. A sua relação é apimentada por uma série de outras situações que executam como uma celebração iniciática. No fim de uma discussão esgotante, Kichizo deixa-se estrangular pela sua companheira que o castra como um gesto derradeiro de mortificação.
Interpretação: Tatsuya Fuji; Eiko Matsuda; Aoi Nakajima; Yasuko Matsui; Meika Seri; Kanae Kobayashi
Realização: Nagisa Oshima
Argumento: Nagisa Oshima
Produção: Anatole Dauman
Fotografia: Hideo Itoh
Música: Minoru Miki
Tradutor: Storyline Audivisuais Lda.

REALIZADOR
Nagisa Oshima

INTÉRPRETES
Tatsuya Fuji, Eiko Matsuda, Aoi Nakajima, Yasuko Matsui, Meika Seri, Kanae Kobayashi, Taiji Tonoyama, Kyôji Kokonoe, Naomi Shiraishi, Shinkichi Noda, Komikichi Hori, Kikuhei Matsunoya, Akiko Koyama, Yuriko Azuma, Rei Minami, Machiko Aoki, Mariko Abe, Kyôko Okada, Kiyomi Yasuda, Hiroko Fuji, Tômi Mitsuboshi, Katsue Tamiyama, Hitomi Fukuhara.

Fonte:http://www.dvdpt.com/o/o_imperio_dos_sentidos.php

Talentos para a fotografia

Iluminação adequada, enquadramento perfeito, câmera na mão e um simples clique. Basta isso para que um momento seja eternizado pela fotografia. E em tempos de equipamentos digitais de fácil acesso, qualquer um pode capturar a realidade e dar a ela um novo olhar. Mas se a fotografia é hoje uma técnica mais do que difundida na nossa sociedade, não é todo mundo que consegue fazer dela uma forma de arte, uma maneira de modificar o mundo. Um ingrediente fundamental aos elementos citados acima faz toda a diferença e separa os fotógrafos de plantão daqueles que nasceram para o ofício, seja de forma amadora ou profissional: talento.

Três nomes da fotografia cearense tiveram, recentemente, o talento reconhecido por um renomado prêmio nacional da categoria, o Concurso Cultural Fotográfico Leica-Fotografe, promovido pela tradicional marca alemã de equipamentos fotográficos (referências como Sebastião Salgado e Henri Cartier-Bresson são adeptos da Leica) e pela revista Fotografe Melhor, a publicação de maior destaque no gênero na América Latina. Na sexta edição do prêmio, os fotógrafos Silas de Paula, Gustavo Pellizzon e Thiago Gaspar ganharam destaque e deram visibilidade à fotografia cearense no cenário nacional.

Ensaio fotográfico

O professor do curso de Comunicação Social, da Universidade Federal do Ceará, Silas de Paula, ganhou o prêmio na categoria Ensaio Fotográfico, composto por 10 fotos realizadas no Mercado São Sebastião, e mais uma menção honrosa na categoria P&B. “Um ensaio tem que ter unidade, contar uma história e ser entendido rapidamente. O Silas pegou um tema comum, mas difícil de fotografar, e realizou um trabalho muito bem feito. Todas as fotos foram tiradas de maneira chapada e de um ponto de vista superior”, conta Sérgio Branco, editor-chefe da Fotografe Melhor e um dos idealizadores do Prêmio

Gustavo Pellizzon, ex-repórter fotográfico do Diário do Nordeste, que trabalhou no jornal durante quatro anos, ficou em primeiro lugar na categoria Cor. Pellizzon, paulista que mora no Ceará há 15 anos, foi premiado graças a uma foto realizada no Poço da Draga. “É a foto de um varal colorido, com um sofá colorido por trás, em um casa humilde”, detalha.

“A foto tem muito a ver com meu trabalho, que procura revelar o cotidiano da periferia. Um povo muito colorido, cheio de força e auto-estima, mesmo com tantas adversidades. Procuro mostrar o lado positivo e contar pequenas histórias urbanas de como as pessoas tentam levar a vida”, explica. “O prêmio é entregue pela maior publicação de fotografia do País e ganhá-lo dá uma visibilidade ao meu trabalho, ainda mais porque não estamos no eixo Rio-São Paulo”, acredita Gustavo Pellizzon.

Um dos prêmio dado aos ganhadores foi participar e expor as fotografias selecionadas no Festival Internacional de Fotografia de Paraty em Foco, realizado de 10 a 14 de setembro, em Paraty. “Foi um momento de troca”, empolga-se Gustavo. “A cidade inteira parou para pensar fotografia e pude fazer contatos e apresentar meu trabalho para importantes profissionais do mundo todo. Chegar como premiado, então, foi incrível”, anima-se.

Menção honrosa

Thiago Gaspar, repórter fotográfico do Diário do Nordeste , foi agraciado com uma menção honrosa na categoria P&B. Natural de Florianópolis, Gaspar mora em Fortaleza há oito anos e trabalha no Diário do Nordeste há três. “Mandei quatro fotos para o prêmio: duas na categoria P&B e outras duas para Cor. A foto que recebeu menção honrosa foi a de um pai segurando um bebê recém-nascido”, descreve. “Ela foi tirada durante o nascer do dia, na praia de Canoa Quebrada, quando estava fazendo uma pauta sobre o litoral cearense”.

“Além do cenário, a foto mostra uma relação de carinho e afeto entre pai e filho. Coincidência ou não, ela mostra uma ligação entre o homem e a natureza, da mesma forma que outra fotografia minha premiada [em 2007, no Nikon Contest, prêmio internacional que selecionou 57 premiados entre 47 mil inscritos]”, traça um paralelo. “O que me incentivou a participar do concurso foi o nível do prêmio e uma característica mais artística da premiação, preocupada mais com a forma do que com o conteúdo das fotografias”.

INSCRIÇÕES

9 mil fotos. Essa é a quantidade de fotos recebidas pela produção da 6ª edição do Concurso Cultural Fotográfico Leica-Fotografe, totalizando mais de 2 mil fotógrafos disputando o prêmio.

Revelando o Brasil através de fotos

O Concurso Cultural Fotográfico Leica-Fotografe já acontece desde 2003 e é dividido em três categorias (Ensaio Fotográfico e fotografias em Cor e P&B). O tema é fixo, a Cena Brasileira, e possibilita a fotógrafos, profissionais e amadores, inscrever trabalhos inéditos dentro de um amplo campo criativo. “A intenção é valorizar imagens do território nacional que vão do Oiapoque ao Chuí, bem como os profissionais de todo o Brasil, não apenas no eixo Rio-São Paulo”, conta Sérgio Branco, editor-chefe da Fotografe Melhor e um dos idealizadores do prêmio.

A intenção é mostrar o Brasil e sua gente através de imagens de paisagens, fauna e flora do País. Manifestações folclóricas, culturais, religiosas, artísticas, sociais e esportivas também fazem parte do leque de fotografias recebidas pelos organizadores do prêmio e submetidas a uma comissão julgadora formada por representantes da revista Fotografe Melhor e fotógrafos profissionais.

“Não julgamos nomes, mas trabalhos. Temos como objetivo descobrir novos talentos nacionais, sem nenhum tipo de bairrismo ou panelinha”, revela Sérgio. “Selecionamos e premiamos fotos que falam por si, que tenham impacto e que comunicam imediatamente”, enfatiza. “Pode ser um clichê, mas é verdade, uma foto vale mais do que mil palavras”.

Esse ano, foram mais de 9 mil fotos inscritas, totalizando cerca de 2.200 fotógrafos participando do concurso. Dessas, uma média de 20% chegou às mãos da Comissão Julgadora, composta por sete pessoas. O resultado foram três premiações na categoria Cor, mais três P&B e 10 fotos na categoria Ensaio, além de mais 14 menções honrosas: sete na categoria Cor e sete, P&B. Todas as fotos participaram de uma exposição na última edição do Festival Internacional de Fotografia de Paraty, que aconteceu entre 10 e 14, agora, de setembro. (FF)

PREMIADOS

Categoria P&B

1ºlugar: Domingos Martins Costa, Porto Alegre (RS)
2ºlugar: Luciana Cattani, São Paulo (SP)
3º lugar: Jean Lopes, Assu (RN)

Categoria Cor

1º lugar: Gustavo Pellizzon, Fortaleza (CE)
2º lugar: Marcelo Oliveira, Porto Alegre (RS)
3º lugar: Daniel Cerqueira, Belo Horizonte (MG)

Categoria Ensaio

Silas de Paula, Fortaleza (CE)

FÁBIO FREIRE
Repórter

Fonte:Texto reproduzido do Diário do Nordeste

domingo, 15 de março de 2009

Pintura – Las meninas (c.1655)

“Las Meninas” é considerada a obra-prima das obras-primas de Velásquez. É inacreditável o que já se escreveu sobre esse quadro. Creio não estar muito enganada ao afirmar que a “Mona Lisa”, de Leonardo, e “Las Meninas”, são os quadros mais estudados e analisados da História da Pintura. No italiano, é o enigma da figura retratada e seu sorriso; neste, são os detalhes que vamos descobrindo aos poucos. Os reis, refletidos no espelho ao fundo, estão posando para Velásquez, que olha para eles. A tela que ele prepara é enorme, não está nem num cavalete, está pousada no chão. O que os reis querem é que sua filha se una a eles: é um retrato oficial da família.

A Infanta Margarida Maria olha para seus pais, como a pedir que a liberem. Está com 5 anos e não acha a menor graça em ficar parada para posar. Já o fez inúmeras vezes. Quer ir brincar. Suas damas de honra – las meninas – tentam tudo para convencer a Infanta. Os anões, Maribarbola e Nicolasito, são chamados para diverti-la. Nada adiantou, pois esse quadro, aquele que Velásquez está pintando e que nós não vemos, nunca ficou pronto.

O jogo de sombra e luz é fantástico. De uma janela lateral entra a luz que ilumina a Infanta, que ocupa o centro ideal da tela. No fundo do ateliê tão escuro, uma luz apenas, da porta aberta por onde entra alguém, provavelmente um ministro à procura do rei. Essa é a tela que consagra Velásquez, uma alegoria fascinante da realidade e da ilusão. Nós estamos ali, ao lado dos reis. Velásquez nos olha também. E nós o olhamos. Essa é a primeira e a mais duradoura das sensações que “Las Meninas” causa em seus felizes espectadores.

Velásquez não viverá muitos anos depois dessa dia em seu ateliê. Em 1660, a Infanta Maria Thereza casa-se com Luis XIV de França. Podemos imaginar o fausto, os cuidados, os preparativos para essa que deve ter sido a mais elaborada das cerimônias que Velásquez planejou e administrou. Esgotado, contraiu uma doença febril e faleceu em Madrid, aos 61 anos.

Acervo Museu do Prado, Madrid

Fontes: www.artchive.com/

www.museodelprado.es/

www.guardian.co.uk/

Texto reproduzido do Blog do Noblat

quarta-feira, 11 de março de 2009

Site torna mobilidade e instantaneidade cruciais

Por Filipe Serrano e Rodrigo Martins São Paulo, 11 (AE) - "Troca de links a rodo, olheiros a cada esquina prontos para postar, textos curtos, acessibilidade em qualquer lugar pelo celular, possibilidade de produzir material jornalístico mais fragmentado..

. Muitas das características que já despontam no Twitter hoje levam para um caminho cada vez mais evidente no futuro do serviço e da própria internet: a instantaneidade.

O grande responsável por isso é a própria arquitetura do site, tanto na versão para PC como para celular. Tudo é aberto - a não ser que o usuário não queira. Ninguém precisa ser amigo de ninguém para seguir uns aos outros. E, pela interface simples, as informações relevantes têm potencial de propagação à jato.

"A plateia é enorme. Você tem seus seguidores, que podem retransmitir a sua informação para os seguidores deles e assim por diante. Tudo numa velocidade gigantesca", diz o jornalista Andre de Abreu, que está desenvolvendo sua tese de mestrado na USP sobre o jornalismo no Twitter e é um dos blogueiros do http://imezzo.wordpress.com.

Com essa velocidade, acontecimentos relevantes publicados em portais do outro lado do mundo, que poderiam demorar mais tempo para chegar ao Brasil, levam poucos minutos se forem descobertos por algum twitteiro. E hoje são cerca de 6 milhões de antenas ligadas ao mesmo tempo. "Se uma notícia estiver errada, logo ela será desmentida", afirma Abreu.

Para Loic Le Meur, criador do site Seesmic.com,uma espécie de Twitter de vídeo, a influência da instantaneidade é ainda maior. "É um novo formato da web. Uma internet em tempo real ou instantânea, como preferir, em que as pessoas estão ligadas com o que está acontecendo naquele instante, com seus amigos ou no mundo", diz Le Meur. "Essa conversa mundial em tempo real muda tudo porque criou-se um imenso boca-a-boca global sobre absolutamente qualquer assunto. Você sabe o que as pessoas pensam em tempo real sobre políticos, um produto, uma marca, etc. As opiniões estão lá, são transparentes, e afetam a forma de se fazer marketing e entretenimento", continua.

Um dos efeitos da rapidez é a troca de links entre usuários do Twitter, que acabam usando o site como um leitor de RSS. Só que social. "Uma vez que eu sigo pessoas que me interessam, a probabilidade de receber links com notícias relevantes é enorme. Maior do que ao assinar um feed RSS tradicional, pois os portais mandam tudo o que publicam. No Twitter, onde todos que sigo mandam links, as informações são selecionadas. As pessoas só twitam o que acham interessante", explica a jornalista Raquel Camargo, do TwitterBrasil.org.

"TWITINFORMAÇÃO" - A instantaneidade propaga ainda outra característica muito discutida hoje: o jornalismo colaborativo, no qual qualquer pessoa que testemunhar algum acontecimento relevante pode tornar-se um repórter amador.

Claro que os blogs, desde seu início, já davam ferramentas para tornar os cidadãos em repórteres amadores. Mas o Twitter se mostrou o canal perfeito para publicar informações porque, tudo que os usuários estão dizendo está concentrado em apenas um endereço na web.

Essa faceta conjuga-se com outra das mais importantes características do Twitter: a mobilidade. Pelo celular, é possível enviar e receber informações do Twitter de forma fácil e rápida, seja para dizer como você está se sentindo, descrever uma conferência ou testemunhar a queda de um avião.

"Para a notícia nua e crua, sem aprofundamento jornalístico, o Twitter pode tornar mais natural para as pessoas relatarem fatos importantes que presenciaram. É só sacar o celular para twittar ali mesmo", diz a pesquisadora em jornalismo cidadão da PUC-RS Ana Maria Brambilla. "Só que não dá para esperar um nível de credibilidade grande. Mas é um bom ponto de partida para jornalistas cobrirem os acontecimentos."
É esta facilidade que tem atraído pessoas ao Twitter, como o comediante Rafinha Bastos e apresentador do CQC. Para ele, a vantagem do site é "possibilitar uma interação dinâmica, rápida e eficiente", diz. " Quem está no celular quer apenas comentar algo rapidamente ou mostrar a todos o que está vendo. A internet é o mundo de pessoas que não têm tempo a perder, e o sucesso do Twitter é uma excelente prova."
NOVO FORMATO - Ainda em jornalismo, o Twitter inaugura um novo tipo formato de se transmissão de conteúdo, rápida e fragmentada. Pensando na transição da imprensa escrita para a digital: o site veio como uma forma de transmitir notícias mais rapidamente do que o jornal, mas com menor profundidade; o blog, para notícias mais rápidas que o site, mas com menos detalhes; e agora o Twitter é uma forma mais instantânea e muito mais sucinta que o blog.

"Para o jornalismo é um ganho em rapidez na hora de informar o leitor", diz a pesquisadora em novas mídias da PUC-SP Pollyana Ferrari e autora do blog http://remixnarrativo.blogspot.com. "Só que esse imediatismo não pressupõe abandonar a apuração como sempre foi. Já há problemas disso no Twitter. Esse é o risco."

Fonte:Texto reproduzido do Portal Último Segundo,com informações da Agência Estado

domingo, 8 de março de 2009

SAIBA UM POUCO MAIS SOBRE O PRÓXIMO PROFESSOR

Biografia


Silas de Paula (Doutor pela Universidade de Loughborough, Inglaterra.Professor do Curso de Comunicação da Universidade Federal do Ceará. É fotógrafo e faz parte do programa de pós-graduação em Comunicação atuando na linha de pesquisa em Fotografia e Audiovisual. Coordena o grupo de pesquisa em Cultura Visual)

Linhas de Pesquisa

1. Cibercultura
Objetivos: Discutir a compressão do espaço tempo e as novas subjetividades oriundas da tecnocultura.
Grande área: Ciências Humanas / Área: Sociologia.
Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Ciência da Informação.
Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Comunicação.
Setores de atividade: Educação superior.
Palavras-chave: Consumo Cultural; Cibercultura; Novas Tecnologias de Comunicação e Informação; audiovisual.
2. Fotografia e Audiovisual
Objetivos: Visa pesquisar os sistemas de representação construídos a partir das linguagens e das narrativas da fotografia e do audiovisual, compreendidos como instauradores de novos modos de ver e pensar a contemporaneidade..
Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Comunicação.
Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Comunicação / Subárea: Comunicação Visual.
Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Comunicação / Subárea: Teoria da Comunicação.
Setores de atividade: Educação superior.
Palavras-chave: Arte Contemporânea; audiovisual; Cultura Visual; Fotografia; Cinema.


Fonte:Currículum Lattes de Silas de Paula

sábado, 7 de março de 2009

Fortaleza sedia Encontro Internacional

Se você é pesquisador de Imagens – Arquitetura, Artes, Cinema e Audiovisual, Ciências da Computação, Dança, Design, História, Música, Filosofia, Fotografia ou Ciências Sociais – e quer dar uma udgrade no curriculum uma ótima notícia. Vá tirando o pó dos artigos ou tratando de elaborar algo muito interessante. Até o dia 10 de março, o Programa de Pós- Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Ceará recebe os artigos dos interessados em participar do Encontro Internacional de Imagem Contemporânea. As inscrições para submissão de trabalhos e participação no encontro ainda não começaram o site do evento ainda não está completo, mas vale a pena ir se preparando…


Quando?

12 a 17 de abril




Onde?

Theatro José de Alencar



Formato dos artigos

Cada artigo deve conter resumo, notas de rodapé, referências, imagens e gráficos, respeitando o limite de 10 páginas. Mais informações sobre o EIIC, seus participantes e as normas da chamada de trabalhos poderão sem consultadas no site www.eiic.ufc.br .


Agora que eu já dei o lide, saiba mais ainda por que vale a pena participar do evento:


O encontro reunirá além dos pesquisadores brasileiros, convidados da Argentina, Portugal e França. Entre os conferencistas : Arlindo Machado (PUC-SP), Ismail Xavier (USP), Consuelo Lins (UFRJ), Andréa França (PUC-RJ), Marcius Freire (Unicamp), Jorge La Ferla (Universidade de Buenos Aires, Argentina), César Guimarães (UFMG), Paulo Bernardino (Universidade de Aveiro, Portugual) e Anne Sauvagnargues (Universidade de Lyon, França), além do diretor de cinema Karin Ainouz (“Madame Satã” e “O Céu de Suely”), entre outros.


O evento terá ainda exposições no Museu de Arte da UFC (MAUC) e no Sobrado Dr. José Lourenço, além de uma mostra de cinema.

Realização

Universidade Federal do Ceará – UFC.

Instituto de Cultura e Arte – ICA

Programa de Pós-Graduação em Comunicação - UFC

Especialização em Audiovisual em Meios Eletrônicos. UFC.

Curso de Comunicação Social – UFC.

Curso de Arquitetura e Urbanismo – UFC.



Agora, dê uma espiadinha na programação…

Programação


Segunda – 30 de março

Abertura de exposições no Museu de Arte Moderna da UFC (Mauc)

De 31 de março a 08 de abril

Mostra de cinema

Auditório do Museu de Arte Moderna da UFC


Domingo – 12 de abril

18h

“Des flux aux plis d’image”

Anne Sauvagnargues (Institut d`Histoire de La Pensée Classique, Lyon – França)

19h

“O relato do outro como auto-biografia”

Ismail Xavier (USP)

20h

“A Estética contra a Ética. Ensaio sobre os limites da representação do outros na produção audiovisual contemporânea”

Marcius Freire (Unicamp)

Solenidade de abertura (Jardins do Theatro José de Alencar)


Segunda – 13 de abril

14h30

“O ensaio, pensamento ‘ao vivo’”

André Brasil (PUC – MG)

15h30

“Os cineastas e a política do documentário”

Cezar Migliorin (UFF)

16h30

intervalo

17h

“O que dança em mim quando o que vejo dança”

Alexandre Veras (Alpendre Casa de Arte, Ceará)

18h

“A obra documental como obra de arte”

Beatriz furtado (UFC)

19h

“Arte, mídia e imagens de arquivo”

Consuelo Lins (UFRJ)

“Filmes com sotaque: diferentes formas de estrangeirismo no cinema”

Arlindo Machado (PUC – SP)


Terça – 14 de abril

14h30

Mesa redonda com apresentação dos trabalhos:

“Escritura no ar”, de Cristiana Parente (Unifor);

“Música e imagem”, de Paula Tesser (UFC);

e “Video-game: imagem, narrativa, participação”, de Renata Gomes (Senac – SP)

16h

Intervalo

16h30

“A pesquisa em Fotografia: algumas questões metodológicas

Silas de Paula (UFC)

17h30

“Viagem ao país das imagens: a instabilidade das fotografias e suas propriedades combinatórias”

Mauricio Lissovsky (UFRJ)

18h30

“A ‘vida nua” no cinema brasileiro contemporâneo”

Andrea França (PUC – RJ)

19h30

“Alphaville e os três regimes da imagem”

André Parente (UFRJ)

21h

Abertura de Exposição

Sobrado José Lourenço


Quarta, 15 de abril

14h30

Riverson Rios (UFC)

15h30

“Corpus Ex Machina: das interfaces entre corpo, novas tecnologias e arte nas máquinas glossolálicas do projeto Balbucio”

Wellington Jr (UFC)

16h30

Intervalo

17h

“Documentário, testemunha do presente”

César Guimarães (UFMG)

18h

“Intersecção das novas tecnologias na criação da imagem (artes plásticas) no final do séc. XX”

Paulo Bernardino (Aveiro, Portugal)

19h

“O cinema e a geometria da projeção contemporânea”

Kátia Maciel (UFRJ)

20h

“Algumas tendências do cinema contemporâneo na América Latina”

Jorge La Ferla (Universidade de Buenos Aires, Argentina)


Quinta, 16 de abril

14h30

Mesa redonda com apresentação dos trabalhos:

“Imagens de restrito e crítica de processo”, de Cecília Sales (PUC – SP) e

“Imagem e significação”, de Jorge Vieira (PUC – SP)

16h

Intervalo

16h30

Mesa redonda com apresentação dos trabalhos:

“Imagens espaço”, de Alexia Brasil (UFC) e Daniel Cardoso (UFC) e

“Imagem, tempo e memória”, de Christiane Mello (Faculdade Santa Marcelina– SP)

18h

“Gerry ou como construir para si um corpo”

Daniel Lins (UFC)

19h

Lúcia Nagib (University of Leeds, Inglaterra)

20h

Karin Aïnouz (Fortaleza – Berlim)


Sexta, 17 de abril

14h30

“Entre fronteiras: pensamento imagético entre real e ficção”

Meize Lucas (UFC)

15h30

“Ética e documentário: o autor frente a seu objeto e a representação das imagens”

Maria Dora Mourão (USP)

16h30

Intervalo

17h

Daniela Bousso (Museu da Imagem e do Som – SP)

18h

“Espaços densos: configurações do cinema digital”

Paulo Viveiros (Universidade Lusófona, Lisboa - Portugal)

19h

Peter Pal Pelbart (PUC-SP)

21h

Festa de Encerramento

Fonte:Blog da jornalista Luíza Helena Amorim

sexta-feira, 6 de março de 2009

Universidade chilena oferece mestrado em jornalismo digital

A Universidade Mayor en Santiago, Chile, será a sede uma iniciativa pioneira na América Latina, ao oferecer um programa de mestrado enfocando exclusivamente jornalismo digital.

O Mestrado Internacional de Comunicação e Jornalismo Digital (MICPD) será realizado por especialistas internacionais e destinado a profissionais da mídia latino-americana interessados em temas de Internet, blogs, telefonia móvel e outros tópicos de multimídia.

Os alunos contarão com tecnologia de ponta, laboratórios de computação e suporte técnico para realizar as aulas práticas. As aulas serão na sextas e sábados, quinzenalmente, a partir de meados de abril e durante cinco trimestres.

Para maior informação, incluindo inscrições e custos de matrícula, escreva para periodismodigital@umayor.cl ou visite (em espanhol) http://periodismodigital.umayor.cl/infogeneral.html.

Fonte:Texto reproduzido do Portal Rede de Jornalistas Internacionais

quinta-feira, 5 de março de 2009

Dissolução da turma F e novo cronograma

Oi, pessoal,
Tudo bem? Conforme ficou acertado na reunião realizada na terça, dia 03.03.2009, tivemos que dissolver a turma F, porque dos 28 alunos participantes, 5 desistiram e 6 não pagaram nenhuma mensalidade até agora. Para não prejudicar os alunos adimplentes e garantir o pagamento dos professores, transferimos os alunos sobreviventes para a turma E, às segundas e quartas, restando, ainda,três disciplinas que terão que ser dadas para vocês, às terças e quintas, enquanto os alunos da turma E cursam as disciplinas que vocês já fizeram.O calendário permanecerá o mesmo tanto para a turma E quanto para a antiga turma F. O cronograma final é esse:

TURMA E (SEGUNDAS E QUARTAS). (ANTIGA TURMA F DEVERÁ FAZER TODAS ESTAS DISCIPLINAS JUNTO COM A TURMA E, COM EXCEÇÃO DAS DISCIPLINAS ESTUDOS CULTURAIS E COMUNICAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR, QUE VOCÊS JÁ FIZERAM)

- Imagem Técnica Contemporânea - Silas de Paula - 11.03 a 13.04;
- Estudos Culturais e Comunicação - Alexandre Barbalho - 15.04 a 18.05;
- Metodologia do Ensino Superior - Catarina Farias - 27.05 a 03.08;
- Comunicação e Cultura Contemporânea - Inês Vitorino - 05 a 31.08;
- Semiótica - Wellington Júnior - 02.09 a 07.10;
- Laboratório de Pesquisa - Cida de Sousa - 14.10 a 18.11.

ANTIGA TURMA F (TERÇAS E QUINTAS) - (VOCÊS FARÃO ESTAS DISCIPLINAS ABAIXO, QUE FALTAM PARA VOCÊS, ENQUANTO A TURMA E CURSA AS DISCIPLINAS QUE VOCÊS JÁ FIZERAM):

-Laboratório de Análise dos Discursos Sociais - Nonato Lima - 14.04 a 19.05;
-Leituras Transdisciplinares em Comunicação - Márcia Vidal - 21.05 a 23.06;
-Metodologia da Pesquisa - Cida de Sousa - 25.06 a 06.08

domingo, 1 de março de 2009

O futuro dos jornalistas entra na agenda social

O futuro dos jornalistas entra na agenda social
Por Carlos Castilho em 25/2/2009

Até agora a grande preocupação dos meios informativos era saber o que acontecerá com os jornais e com a imprensa. Mas agora começa a surgir uma nova incógnita. O que acontecerá com os profissionais do jornalismo, independente da sobrevivência ou não das empresas em que trabalham?
Os números do desemprego de jornalistas nos Estados Unidos passaram a ser assustadores. Segundo um artigo publicado na edição de fevereiro/março da American Journalism Review, o contingente de profissionais empregados na imprensa norte-americana encolheu 15% só no ano passado, o que representa uma força de trabalho de 7.800 profissionais fora das redações.
Em janeiro de 2008, 52 mil jornalistas integravam as folhas de pagamento dos principais veículos da imprensa. Um ano mais tarde, segundo o blog Paper Cuts, o total caiu para 44.200. Só nos dois primeiros meses de 2009, mais 2.620 profissionais perderam o emprego, superando o total do ano de 2007.
Se for mantida a tendência, 2009 pode se tornar um ano ainda mais trágico do que 2008 para o jornalismo norte-americano. No ano passado, o número de demissões nas redações foi três vezes maior do que o pior ano desde 1978, quando a American Society of Newspaper Editors começou a produzir estatísticas sobre mão de obra na indústria de jornais.
No ano passado, o escritório de estatísticas sobre mão de obra do governo norte-americano revelou que 22.400 funcionários (incluindo as redações) de empresas jornalísticas perderam seus empregos entre janeiro e outubro.
Atropelados por uma avalancha de demissões, os jornalistas norte-americanos começaram buscar alternativas combinando atividades empresariais na área de sua atuação com a produção de informações. É o caso do autor de uma coluna sobre vinhos que resolveu abrir um negócio usando o seu conhecimento e contatos na área.
O futuro dos jornalistas norte-americanos passou a ser uma questão tão importante quanto o futuro das empresas onde trabalham ou trabalhavam. Mas não é só o futuro deles que está em questão. Toda uma atividade está sendo colocada diante de um duro exame de consciência que não se limita a questões do tipo “onde eu errei”, mas a problemas muito mais complexos.
A primeira das grandes questões em debate tem a ver com papel do jornalista na nova sociedade digital. O jornalismo já não é mais um emprego fixo porque a tendência ao trabalho autônomo é irreversível. O custo de manutenção de grandes redações tornou-se proibitivo, porque as margens de lucro despencaram e os acionistas de grandes grupos jornalísticos não se conformam com dividendos menores.
Está deixando de ser uma profissão porque a internet alterou radicalmente o modo de produzir informações ao dar a qualquer pessoa a possibilidade de publicar notícias, dados e fatos na Web. O professor e consultor Clay Shirky, autor do livro Here Comes Everybody (Aí vem o qualquer um...) diz que os jornalistas estão enfrentando hoje os mesmos dilemas dos escribas da era renascentista, quando a imprensa de Gutenberg fez com que eles deixassem de ser o caminho obrigatório para qualquer publicação.
Segundo Shirky, o jornalista já está enfrentando mudanças consideráveis não apenas na sua relação com as empresas de comunicação mas principalmente na sua relação com a informação. O fim das grandes redações e a perda da exclusividade na publicação de notícias tendem a transformar o jornalismo numa atividade especializada e menos numa profissão — como a medicina e engenharia, por exemplo.
O campo específico de conhecimento do jornalista tende a se diluir na esfera da comunicação na medida em que a transmissão de informações passa a ser um componente da vida social de todos nós, e não mais uma atividade dependente de um grupo de pessoas, como aconteceu com os escribas e tantas outras profissões que perderam sua importância relativa ao longo da história.
Isto não quer dizer que o jornalista desaparecerá. Ele continuará a existir e a ter uma função social que, ao que tudo indica, não estará mais atrelada obrigatoriamente às empresas de comunicação. As corporações estão se orientando cada vez mais para o ramo da comunicação e menos para o do jornalismo, porque este deixou de ser tão lucrativo como no passado recente.
O caráter profissional no exercício do jornalismo será dado pela opção por essa atividade como ferramenta para lograr a sustentabilidade financeira e pela preocupação em desenvolver, preservar e disseminar valores relacionados ao uso da informação como interface na comunicação humana.
Este é um debate que está apenas começando e que vai dar muito pano para manga. É um tema complexo, que foi tratado aqui apenas em linhas gerais, porque há ainda muita coisa a ser analisada e detalhada."

Fonte:Texto reproduzido do site Observatório da Imprensa

Opinião de Marcellus Rocha:Concordo em parte com essa reflexão.Temos que defender a formação superior dos jornalista para cumprirmos de forma ética,responsável e honesta nossa função social.

DICA DE LIVRO:O DESTINO DO JORNAL

Em O DESTINO DO JORNAL, Lourival Sant’Anna registra a situação dos grandes jornais brasileiros em um momento histórico para o meio, que sofre uma crise sem precedentes em várias partes do mundo com a massificação da internet. Afinal, o jornal impresso diário vai acabar? Se ele sobreviver, em que condições isso acontecerá?
Mais do que oferecer conclusões definitivas sentenciando desfechos categóricos como a morte do jornal ou sua eternidade, o autor faz uma mediação entre profecias extremas; entre leitores, jornalistas e publicitários; entre pesquisadores, gurus e diretores de redação. Três fatos estruturais são identificados no livro, em torno dos quais ele gravita do início ao fim: o acirramento da concorrência, a mudança nos hábitos de leitura e a inovação tecnológica.
Além de vasculhar as tendências internacionais e a realidade nacional, O DESTINO DO JORNAL revela o pensamento dos leitores brasileiros e dos editores dos três maiores jornais do país sobre tais questões: Rodolfo Fernandes, de O Globo, Otavio Frias Filho, da Folha de S. Paulo, e Sandro Vaia, que foi diretor de redação de O Estado de S. Paulo até outubro de 2006.
“Esse flagrante retratado por Lourival Sant’Anna é tão importante hoje quanto será no futuro, para todos os que se preocupam com a sobrevivência dos jornais e com sua importante atuação para o funcionamento da democracia”, afirma o jornalista e professor Rosental Calmon Alves, que assina a orelha do livro.